Seu Zé Pelintra de muito longe vem fazendo caridade, abalava na jurema como ninguém, se encantou como mestre, nasceu pro além.
Seguiu seu destino, como bom jogador, chegou no Rio de Janeiro, por lá se encantou.Mas existiram muitos antes e vieram muitos depois. Alguns assumiram seu nome, quase lenda ele virou.
Zé com tudo na vida foi associado , cada homem marcado, por sofrimento, drible, amor ou gingado.
Foi chamado de Exu, logo acatou, assim ficou mais próximo da Rosa Morena que sempre amou.
De mansinho foi chegando, se aproximou da baianada, foi chamado de baiano e é claro que aceitou, lá tinha Baiana do Bonfim, com um cheiro de pimenta, azeite de dendê e perfume de alfazema.
Não parou por aí, a alcunha de malandro vinha lá desde a casa amarela, com a Lapa se fundiu e de Maria Baralho se aproximou...
Qual será sua próxima morada ?
Se for no divino, a Umbanda consagra...
Cada Malandro ou Malandra tem uma história que se assemelha ao seu grupo.
É por isso que algumas histórias são parecidas, mas nunca iguais, cada um tem um protetor (a), esse espírito nunca está "a toa" com o médium.
O médium e o espírito tem ligações profundas para evolução, ou seja, para melhorar o caráter, refletir e crescer espiritualmente.
Um espírito de umbanda é consagrado para nos ajudar para cima, nunca para baixo. Usa fumo e bebida apenas por trabalho, jamais por diversão.
Não intoxica, traz reflexão.
Não faz desordem, bagunça ou vergonha, porque jamais seria crescer, isso seria involuir.
Que seu Zé Pelintra renove a nossa fé a cada dia.
Que Malandra Rosa dos Arcos traga beleza e auto estima elevada.
Que Malandro Zé Pretinho nos defenda do inimigo velado, oculto ou declarado.
Que seu Malandro José da Lapa nos traga sagacidade e Boa sorte.
Que Malandro Jô Baiano traga resistência e Boa saúde.
Que Maria Navalha nos livre da morte, do desengano, da má sorte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário