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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

MARIA MULAMBO

 MARIA MULAMBO, como energia principal, sem suas variantes determinadas pelo carma, pela evolução, mostra-se quase sempre bonita, feminina, amável, elegante, sedutora. Porém reservada.

A sua missão consiste é tratar do lixo espiritual em que a maioria das pessoas vivem, eliminar a baixa vibração emanada pela mente das pessoas despreparadas para enfrentar o dia-a-dia.
Em eliminar angustia e desespero dos humanos, fazendo em que acreditem em si mesmos, e no seu potencial divino.
Eliminar do campo vibracional as energias nocivas que afastam o ser humano da parte divina a qual pertencem.
Este é o seu fundamento. Talvez a mais conhecida seja Maria Molambo da Lixeira, ela é uma entidade que trabalha para os dois lados, ou seja, tanto para o bem e para mal.
Mas não pense que ela é uma entidade voltada para fazer o mal, os homens sim, os encarnados sim que ao invés de evoluírem se perdem nas teias da evolução, transgredindo leis cósmicas.
Talvez seja por essa vertente da entidade que a maioria rotula a falange como sendo ligada a degradação e a miséria, por receber seus EBÓS próxima a local de lixos.
Mas quero salientar que como toda POMBA GIRA ela recebe fora da morada que muitos determinam, pois o local certo para oferecer os axés é dentro dos limites da casa religiosa, a menos é claro que a casa utilize apenas as energias negativas de cada entidade, ou se não tem controle sobre as energias EGUNS. Pior se manter o preconceito sobre as pombas giras e exús não diferenciando dos kiumbas.
Sim, POMBAS GIRAS são eguns, pois pertencem a legiões de entidades que após desencarnarem ficam no lado espiritual servindo para buscar um melhor equilíbrio e quando retornar já ter sanado a maioria dos débitos e recebidos seus créditos que com certeza a medida que evolui menos cobra, e muito mais doa.
Como as demais falanges as MULAMBOS também têm suas representantes em vários locais, como cemitério, praia, campina, estradas, etc
O que a maioria determina como cruzados nada mais é que variantes de uma entidade que utiliza um nome conhecido para manter a comunicação em várias linhas de comunicação espiritual, interligando encarnados e desencartados, pois embora a distância entre uma entidade espiritual do nível de exús ou pombas giras, ou ciganas, boiadeiros, caboclos de penas, e tantos entidades mais, seja enorme entre elas e os ORIXÁS, elas mantém um fio condutor com a energia mestra que de maneira escalonada sobe até o mais alto.

Evolução




Por esse motivo defendemos a vertente que não necessariamente deve-se despachar seus EBÓS em locais sujos e degradantes, mas sim e principalmente como as demais entidades formadoras da falange das MULAMBOS, usar o poder de fé desta entidade para trabalhar para o bem é o que nós desejamos e sempre quando pedirmos favores a MARIA MOLAMBO DO LIXO seja sempre, e somente para nos proteger de danos e feitiços e para limpar os YLÊS de energias grosseiras, e fazemos suas entregas em cruzeiros, campinas, bosques, etc como as demais entidades.
Defendo que se busque a manifestação na maneira mais revigorante, energeticamente elevada para que possa nos conduzir para a liberdade cármica grosseiras, e não nos manter agregados as algemas de compromissos obscuros, maldades, pois cada vez que usamos energias espirituais para prejudicar alguém, seja com a desculpa que for, ficamos atrelados ao efeito pois nós somos a causa.
Buscar entidade na sua forma inferior e usa-la para o mal forçamos as entidades a situações negativas, impossibilitamos sua elevação, mas nos degradamos juntos, ao invés que se buscarmos as entidades mesmo na forma negativa, inferior para algo superior todos sairão ganhando.
Para desmanchar trabalhos para o mal é uma das giras mais poderosas, pois conhece a arte da MAGIA NEGRA como ninguém!
POMBO-GIRA MARIA MULAMBO é considerada rainha dos pobres e necessitados tanto de ajuda física quanto espiritual, em seus trabalhos esta sempre socorrendo aqueles que necessitam.
Formando a poderosa falange de MARIA MULAMBO, esta a entidade MARIA FARRAPO que nesta linhagem trabalha para eliminar vícios da bebida, unindo família, acalmando jovens rebeldes.
Também temos exú Mulambo, exú do Lixo, exú 7 Cacos, exu Mortalha.
Gostam de bebidas suaves como vinhos doces, licores, cidra, champanhe, anis, E gosta dos cigarros e cigarrilhas de boa qualidade, assim como também lhe atrai o luxo, o brilho e o destaque. Usa sempre muitos colares, anéis, brincos, pulseiras, fitas, purpurina, flores, frutas, etc.
É comum em suas oferendas a solicitação de galhos de arruda, de guiné, malva cheirosa, que servem para enfeitar a mesa. Essas poderosas folhas com seus axés servem para quebrar as energias mais densas.
A falange MARIA MULAMBO é composta de milhares de MARIAS, cada qual com sua história verdadeira ou alegórica, mas com certeza todas vinculadas a líder. Principalmente por ligação cármica.
A postura, a maneira de falar, dançar, vestir tem mais a ver com a conduta dos médiuns do que com as personalidades individuais das POMBAS GIRA.
Não importa se MULAMBO trabalha, tem seu axé na beira da praia, na porta do cabaré, dentro do cemitério, ou dentro de uma casa modesta, onde alguém implora sua ajuda, ou de um palácio.
Terá sempre a postura da sua líder, e com o firme propósito de elevação.
Os trajes, suas vestimentas não variam muito de uma casa religiosa para outra, embora sofra a influência dos chefes da casa e claro da supervisão das MULAMBOS.
As cores e características são muito voltadas para a identificação dos fundamentos da falange.
As cores podem sofrer também a influência das energias a que estão vinculadas e servindo de intermediárias como fiéis guardiãs e equilibradoras das energias.
Por exemplo se estão vinculadas a IANSÃ usarão além do preto, branco e do vermelho, rendas e vermelhas transparentes que estão mais ligadas com a ORIXÁ do vento.

Se por outro lado estiverem vinculadas a OXUM, usaram amarelo junto com suas cores tradicionais, bem como a atuação que a entidade estejam envolvida, cemitério, praia, estrada, encruzilhada, igreja, cabaré, praça, lixão.



L E N D A S





Sua lenda diz que Maria Mulambo nasceu em berço de ouro, cercada de luxo.
Maria cresceu sempre bonita e delicada. Com seus trejeitos, sempre foi chamada de princesinha, mas não o era. Aos 15 anos, foi pedida em casamento pelo rei, para casar-se com seu filho de 40 anos.
Foi um casamento sem amor, apenas para que as famílias se unissem e a fortuna aumentasse. Os anos se passavam e Maria não engravidava. O reino precisava de outro sucessor ao trono. Maria amargava a dor de, além de manter um casamento sem amor, ser chamada de árvore que não dá frutos; e nesta época, toda mulher que não tinha filhos era tida como amaldiçoada.
Paralelamente a isso tudo, a nossa Maria era uma mulher que praticava a caridade, indo ela mesma aos povoados pobres do reino, ajudar aos doentes e necessitados.
Nessas suas idas aos locais mais pobres, conheceu um jovem, apenas dois anos mais velho que ela, que havia ficado viúvo e tinha três filhos pequenos, dos quais cuidava como todo amor. Foi amor à primeira vista, de ambas as partes, só que nenhum dos dois tinha coragem de aceitar esse amor.
O rei morreu, o príncipe foi coroado e Maria declarada rainha daquele pequeno país. O povo adorava Maria, mas alguns a viam com olhar de inveja e criticavam Maria por não poder engravidar.

No dia da coroação os pobres súditos não tinham o que oferecer a Maria, que era tão bondosa com eles. Então fizeram um tapete de flores para que Maria passasse por cima. A nossa Maria se emocionou; seu marido, o rei, morreu de inveja e ao chegar ao castelo trancou Maria no quarto e deu-lhe a primeira das inúmeras surras que ele lhe aplicaria. Bastava ele beber um pouquinho e Maria sofria com suas agressões verbais, tapas, socos e pontapés.
Mesmo machucada, nossa Maria não parou de ir aos povoados pobres praticar a caridade. Num destes dias, o amado de Maria, ao vê-la com tantas marcas, resolveu declarar seu amor e propôs que fugissem, para viverem realmente seu grande amor.
Combinaram tudo. Os pais do rapaz tomariam conta de seus filhos até que a situação se acalmasse e ele pudesse reconstruir a família.
Maria fugiu com seu amor apenas com a roupa do corpo, deixando ouro e joias para trás. O rei no princípio mandou procurá-la, mas, como não a encontrou, desistiu.
Maria agora não se vestia com luxo e riquezas, agora vestia roupas humildes que, de tão surradas, pareciam mulambos; só que ela era feliz. E engravidou.
A notícia correu todo o país e chegou aos ouvidos do rei. O rei se desesperou em saber que ele é que era uma árvore que não dá frutos. A loucura tomou conta dele ao saber que era estéril e, como rei, ele achava que isso não podia acontecer. Ele tinha que limpar seu nome e sua honra.
Mandou seus guardas prenderem Maria, que de rainha passou a ser chamada de Maria Mulambo, não como deboche, mas sim, pelo fato de ela agora pertencer ao povo. Ordenou aos guardas que amarrassem duas pedras aos pés de Maria e que a jogassem na parte mais funda do rio.
O povo não soube, somente os guardas; só que 7 dias após esse crime, às margens do rio, no local onde Maria foi morta, começaram a nascer flores que nunca ali haviam nascido. Os peixes do rio somente eram pescados naquele local, onde só faltavam pular fora d'água.
Seu amado desconfiou e mergulhou no rio, procurando o corpo de Maria; e a encontrou. Mesmo depois de estar tantos dias mergulhado na água, o corpo estava intacto; parecia que ia voltar à vida. Os mulambos com que Maria foi jogada ao rio sumiram. Sua roupa era de rainha. Joias cobriam seu corpo.
Velaram seu corpo inerte e, como era de costume, fizeram uma cerimônia digna de uma rainha e cremaram seu corpo. O rei enlouqueceu.

Seu amado nunca mais se casou.




A condessa Sophia estava novamente com problemas, por isso chamou a negra Calú. Da primeira vez em que ficara grávida fora do casamento seu socorro viera através da escrava conhecedora de ervas que expulsavam o feto como que por encanto. Desta vez o assunto era ainda mais sério, estava grávida de um negro, como explicar ao conde, louro de olhos azuis e pele alvíssima, um filho que, certamente, nasceria mulato? Calú entrou cabisbaixa nos aposentos da condessa e foi informada que deveria novamente proceder como há quatro meses. A escrava ficou boquiaberta: - Senhora, como deixou isso acontecer novamente em tão pouco tempo? É muito perigoso provocar sangramento quase seguido! - Foi calada por um violento tapa - Como ousa julgar os atos de sua senhora, negrinha vagabunda? Eu te chamei para fazer o seu serviço e é isso que deve fazer. Vá buscar o que necessitas e volte imediatamente com tudo pronto ou mandarei te surrar até que morras! Desorientada pela agressão, Calú embrenhou-se na mata para procurar as ervas que conhecia tão bem. Seu rosto ainda queimava pela agressão e também pelo ódio que invadia seu coração. Ela que sempre fora fiel, facilitara os encontros clandestinos da condessa em várias ocasiões, e não foram poucas, causara-lhe o primeiro aborto e nem um obrigado tivera ainda tinha que apanhar?



Vagabunda era ela, que se vestia com capricho, perfumava-se e fazia o papel da esposa perfeita ao lado do conde e ao menor afastamento deste, deitava-se em qualquer lugar com qualquer um. E depois ela é quem tinha que virar-se para dar um fim aos bastardinhos? Hoje iria a forra, seria o seu dia de vitória. Apanhou ervas que em nada serviriam para o aborto proposto. Fez uma mistura que após a infusão levaria a mulher à morte em pouco tempo. Aí sim ficaria contente, ver aquele poço de vaidade e devassidão morrendo lentamente pelas suas mãos. Entrou no quarto e a condessa encontrava-se deitada. - Já está pronto o remedinho minha querida? - Além de tudo era cínica - Sim senhora, preparei uma grande caneca e hoje mesmo estará livre do seu mal. - Ah que bom! Desculpe sim? Se perdi a paciência com você, mas não gosto que me ponham contra a parede. - Calú lançou-lhe um olhar furtivo - Não foi nada, já esqueci! Tome o chá e fique deitada. Em poucos minutos a mulher começou a sentir dores insuportáveis. - Calú esse não é o mesmo chá? Estou com dores horrorosas! - É assim mesmo, senhora, faz muito pouco tempo do outro acidente. Intimamente a escrava alegrava-se ao ver o sofrimento da condessa. - Calú, estou morrendo! - A negra subiu sobre a cama e falou: - Isso mesmo, condessinha vagabunda, estou livrando o mundo de uma podridão. Morra infeliz! A porta se abre e uma escrava ouve as últimas palavras, sai correndo e gritando pela enorme mansão: - A Calú está matando a condessa! Em poucos minutos o chefe da guarda, invade o quarto e vê a cena, a condessa morta sobre a cama e a escrava rindo histericamente ao lado. Um golpe certeiro de sua espada corta o pescoço da mulher, a cabeça de Calú cai sobre o corpo inerte de sua vitima. Depois de muito vagarem por tortuosos caminhos inferiores, os espíritos de ambas, encontraram-se em uma lei de esquerda. Na linha de MARIA MULAMBO, conseguiram o fio condutor de uma lenta e necessária evolução. Este é um dos raros casos em que dois espíritos ligados pelo ódio em terra, uniram-se para a evolução sob a mesma lei. Sophia hoje atende por MARIA MULAMBO DAS SETE CATACUMBAS e CALÚ, por MARIA MULAMBO DAS ALMAS

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