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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

As frutas de cada Orixá

 As frutas de cada Orixá

Quase nunca ouvimos falar das frutas e flores de cada orixá, somente das ervas. 

No entanto eles tem uma variedade enorme delas e no caso de uma oferenda simples de agradecimento ou pedido, podemos utilizá-las sem receio algum.

Veja algumas frutas e seus respectivos Orixás...

Oxalá – Uva verde, pêra, maçã, damasco, melão, figo. polpa de côco, pêssego branco, nozes, castanhas e amêndoas.

Iemanjá – Melância, melão, sapoti, nêspera, mangaba, jenipapo, uvas brancas, uva Juliana, pêra.

Iansã – Maçã vermelha, tangerina, laranja-bahia, uva rosa, pitanga, cereja.

Oxum – Pêssego amarelo, maçã verde, melão gaucho amarelo, damasco, nêspera, ponkan.

Cosme e Damião – Goiaba, pitanga, groselha, cereja, jabuticaba, grumixama, amora

Oxóssi – Coco, cana de açúcar, abacaxi, laranja, limão, camboatá, caju, acerola, sapucaia, cacau, mangaba, butiá, nêspera (ameixa branca), frutinhas de mato (abiu, bacaba, bacuri, murici, pequi, etc).

Ogum – Banana, ameixa, uva rosê, maçã, graviola, abacate, pitomba, ciriguela, lima da pérsia, marmelo

Obá - Maça, melancia, morango, abóbora moranga, banana da terra, framboesa, manga rosa.

Oxumaré - Todas da natureza, mas tem preferencia por frutas nas cores amareladas ou esverdeadas, como mamão, melão, laranja uvas verdes, ingá.

Obaluaê – Jaca, cajá, carambola, fruta-pão, morango, amora, mamão, romã, uva preta, jabuticaba, figo preto, cereja preta, banana da terra.

Xangô – Marmelo, abacaxi, melão, caqui, fruta-de-conde, maracujá, manga, mamão, melancia, abiu, abricó, morango, cacau, goiaba

Iansã - Manga rosa, uvas avermelhadas, ameixas e pitangas.

Nanã – Melancia, melão, ameixa vermelha, uvas roxas, jabuticaba.

Exu – Pitanga, limão, banana d’água, amora, manga, laranja azeda, caju, jaca, pomelo.

Pomba-Gira – Figo, maçã, morango..

Almas – Jaca, abacaxi, cajá, manga, carambola, fruta-pão, morango.

O USO DA PEMBA NA UMBANDA.

 O USO DA PEMBA NA UMBANDA.

A Pemba é um instrumento Sagrado da Umbanda, pois com ela, muito fazemos em segurança.

 A Pemba é confeccionada em calcário e modelada em formato ovoide alongado e serve para, ao riscar um ponto, estabelecer ritualisticamente o contato vibratório com as energias astrais e, ao ser usada como pó, na magia do sopro, espargir a vibração do Guia Falangeiro e do Orixá que o irradia vibratoriamente.

A Pemba serve também a outras funções ordenadas pelos Guias, sendo muito utilizada pelo sopro e marcações em determinados locais do corpo físico, com a grafia sagrada de Ifá, a fim de promover limpeza áurica no ambiente e nos médiuns durante os trabalhos mediúnicos.

Quando um Guia Espiritual, verdadeiramente incorporado pega uma Pemba na mão, esta, imediatamente, torna-se imantada e pronta para o uso magístico; quando ele acaba de utilizá-la, volta a ser simplesmente uma Pemba comum. 

Por isso, diz o ponto cantado, que o verdadeiro Filho de Pemba, quando pega na mesma, balança, pois o Guia vibra em seu Ori (cabeça, no seu centro da glândula pineal) confirmando o seu compromisso com a mediunidade

O que significa Mojubá e Laroyê?

 O que significa Mojubá e Laroyê?

Mojubá é a saudação para Exú (da cultura nagô), o mensageiro, o que comunica aos homens a vontade dos Orixás e, a estes, leva o pedido dos homens. Alguns dão o significado da palavra Mojubá como sendo “Apresentando meu humilde respeito”, no entanto, a palavra é comumente utilizada como um título, uma louvação que significa respeito e reconhecimento da grandeza e magnitude da entidade EXÚ.
MOJUBÁ
Alguns acham que MOJUBÁ significa “REI” ou ainda que Mojubá seja uma saudação, como um comprimento que se faz a quem se tem respeito, a palavra também é utilizada para dizer que a pessoa é respeitada, portanto também faz analogia com outra palavra: “grande”. Na Umbanda usamos esta saudação para Exú e Pomba Gira onde dizemos: Exu Mojubá ou Exu é Mojubá
Pode se entender por: “Exu eu te saúdo” ou “Exu é Grande, te reverencio”… No dialeto Yorubá, podemos entender que Mojubá significa “meus respeitos”, sendo escrito da seguinte forma: Mo jubá = meus respeitos
Aproveitando, vamos entender o que significa LAROIÊ
Laroiê é uma palavra que significa “pessoa muito comunicativa”
Laroiê Exu! = Mensageiro, Exu!
Exu é Mojubá = Exu a vós meus respeitos!

Perguntaram-me como se identifica o médium consciente, semi consciente e inconsciente.

 Perguntaram-me como se identifica o médium consciente, semi consciente e inconsciente.

Bem, a resposta é bem fácil.

O médium consciente, chega cedo no terreiro e vai procurar algo útil pra fazer, já que o terreiro depende do cuidado de todos nós; procura entender a dificuldade dos outros e auxiliar, mas se ocupa de sua própria vida, usando sua missão como caminho.

O médium semi consciente, chega no terreiro quando quer, sabe das necessidades dele mas nada fala, tem receio de ser convidado a ajudar, ele ouve e vê os problemas dos outros, mas sempre acha que o seu próprio é maior; vê os defeitos e erros de todos dentro e fora do terreiro e sempre diz que cada um tem o karma que merece e ponto final.

O inconsciente é aquele que chega na gira já iniciada, mesmo que antes disso ele não tivesse nenhum compromisso, estava relaxado terminando de ver a novela... Entra na corrente sorri, canta, incorpora o guia, vai embora antes do encerramento, pois tem outras coisas para fazer, não participa de quase nada porque o que ele faz no terreiro é tão somente "cumprir sua missão nos atendimentos".

Não sabe de nada sobre o terreiro ou sobre seus irmãos, também não faz questão de saber.
Não sabe nada de sua missão nem mesmo de seu caminho, concorda com qualquer coisa que digam de sua religião, faz magia de todas as cores do arco íris, cobra o que acha que vale seu tempo gasto com o consulente.

Se o terreiro é de gira marcada, só aparece nas "giras que mais gosta"!
Não aceita a doutrina do terreiro, pois o compromisso dele é só com os guias dele, acha que a nossa religião é de liberdade, então ele pode usar a roupa, a comida, a bebida e outras coisas da forma que quiser, ignorando seu templo. Assim sendo, ser um médium inconsciente, é bem pior!

Agora se a pergunta for sobre incorporação mediúnica.
Abra seu coração e seu ori e deixe seus guias entrarem, cada um com sua vibração e intensidade, vezes mais, vezes menos impactantes, mas se for SEMPRE com coração, é o que importa.

"AVANTE FILHOS DE FÉ, como a nossa lei não há,
Levando ao Mundo inteiro, A BANDEIRA DE OXALÁ!"

Fumo e bebida

 Fumo e bebida

O Fumo
O segredo e a utilização, desses elementos por parte de nossas entidades, o modo como a fumaça é dirigida (magia) tem o seu eró (segredo) e não é como muitos utilizam, para alimentar a vaidade, o vício e a ignorância. O fumo é a erva mais tradicional da terapêutica psico-espiritual praticada em nossa religião. Originário do mundo novo, os nativos fumavam o tabaco picado e enrolado em suas próprias folhas, ou na de outras plantas, conhecendo o processo de curar e fermentar o fumo, melhorando o gosto e o aroma. Durante o período físico em que o fumo germina, cresce e se desenvolve, arregimenta as mais variadas energias do solo e do meio ambiente, absorvendo calor, magnetismo, raios infravermelhos e ultravioletas do sol, polarização eletrizante da lua, éter físico, sais minerais, oxigênio, hidrogênio, luminosidade, aroma, fluidos etéreos, cor, vitaminas, nitrogênio, fósforo, potássio e o húmus da terra. Assim, o fumo condensa forte carga etérea e astral que, ao ser liberada pela queima, emana energias que atuam positivamente no mundo oculto, podendo desintegrar fluídos adversos à contextura perispiritual dos encarnados e desencarnados.
O charuto e o cachimbo, ou ainda o cigarro, utilizados pelas entidades filiadas ao trabalho de Oxalá são tão somente defumadores individuais. Lançando a fumaça sobre a aura, os plexos ou feridas, vão os espíritos utilizando sua magia em benefício daqueles que os procuram com fé.
Os solos com textura mais fina, com elevado teor de argila, produzem fumos mais fortes, como os destinados a charutos ou fumos de corda, enquanto os solos mais arenosos produzem fumos leves, para a fabricação de cigarros. No fabrico dos charutos, as folhas, após o processo de secagem, são reunidas em manocas de 15 á 20 folhas e submetidas á fermentação, destinada a diminuir a percentagem de nicotina, aumentar a combustividade do fumo e uniformizar a sua coloração.
Os tipos de fumo mais utilizados na confecção dos charutos brasileiros são: Brasil-Bahia, Virgínia, Sumatra e Havana. Nos trabalhos umbandistas a cigarrilha de odor especial é muito utilizada pelas Pombogiras e Caboclas. Os cigarros são utilizados para fins mais materiais, normalmente relacionados com negócios financeiros. Os charutos de fumo grosseiro e forte são peculiares à magia dos Exus, enquanto os charutos de fumo de melhor qualidade são usados por Caboclos.
Já os Preto-Velhos dão preferência aos cachimbos, nos quais usam diversos tipos de mistura de ervas, como o alecrim, a alfazema e outros, além de utilizarem cigarros de palha, impregnando assim os elementos com a sua própria força espiritual, transformando o tradicional "pito" em um eficiente desagregador de energias negativas. Desta maneira, como o defumador, o charuto ou o cachimbo são instrumentos fundamentais na ação mágica dos trabalhos umbandistas executados pelas entidades. A queima do tabaco não traz nenhum vício tabagista, como dizem alguns, representando apenas um meio de descarrego, um bálsamo vitalizador e ativador dos chakras dos consulentes. Vemos assim que, como ensinou um Pai Velho, "na fumaça está o segredo dos trabalhos da Umbanda". Geralmente os Guias não tragam a fumaça, utilizando-a apenas para "defumar" o ambiente e as pessoas através das baforadas, apenas enchem a boca com a fumaça e a expelem sobre o consulente ou para o ar. A função principal é a de defumar aqueles que chegam até a entidade. Algumas entidades deixam de lado o fumo se a casa for defumada e mantiver sempre aceso algum defumador durante os trabalhos.
Bebidas
O álcool, tem emprego sério na Umbanda. Quando tomado aos goles, em pequenas quantidades, proporciona uma excitação cerebral ao médium, liberando-lhe grande quantidade de substâncias ativadoras cerebrais, acumulada como reserva nos plexos nervosos (entrelaçamento de muitas ramificações de nervos), a qual é aproveitada pelos guias, para poderem trabalhar no plano material.
Deste modo, quando o médium ingere pequena quantidade da bebida, suas idéias e pensamentos, brotam com mais e maior intensidade. É também uma forma em que a entidade se aproveita este momento para ter maior "liberdade de ação". Os exus são os que mais fazem uso da bebida. Isto se ao fato de, estas linhas utilizarem muito de energias etéreas, extraídas de matéria (alimentos, álcool, etc.), para manipulação de suas magias, para servirem como "combustível" ou "alimento", encontrando então, uma grande fonte desta energia na bebida. O marafo também é usado para limpar/descarregar pontos de pemba ou pólvora usada em descarrego.
O álcool por sua volatibilidade tem ligação com o ar e pode ser usado para retirar energias negativas do médium. Já o álcool consumido pelo médium também é dissipado no trabalho, ficando em quantidade reduzida no organismo. O perigo nestes casos é o animismo, ou seja, o Médium consumir a bebida em grandes quantidades por conta própria e não na quantidade que o Guia acha apropriada.
O Fumo e a Bebida são Indispensáveis?
Podemos sim não utilizar fumo e bebidas. Estes elementos são ferramentas dos Guias para os trabalhos, que possam não ser utilizadas. Será como utilizar apenas as mãos para um determinado trabalho, possível, mas mais trabalhoso. É uma opção do médium, caso o médium não possa ou não queira fumar e beber, o Guia irá respeitar sua decisão.
Pode neste caso solicitar apenas que sejam feitas oferendas com estes elementos, ou que um copo com sua bebida seja, deixados próximos a ele quando estiver trabalhando incorporado.

Hierarquia

Hierarquia


Já me perguntaram se eu gosto de ser pai-de-santo. Refleti bem antes de responder afirmativamente. Se sou um é porque gosto. Na verdade não sei porquê.
A Umbanda apresenta facetas interessantes e que fogem ao tradicionalismo das religiões. Embora não exista nenhuma regra escrita que lhe dê o poder, o pai-de-santo (leia-se sempre: pai-de-santo ou mãe-de-santo) é quem dirige um terreiro de Umbanda e sua palavra tem a força da decisão. O fato peculiar é que ele não é nomeado e muito menos eleito: ele tem seguidores que acreditam e aceitam o que ele prega. Queiram ou não, ele é o chefe da comunidade que se abriga sob seu teto e o seu Orixá será sempre o chefe espiritual do terreiro. O Orixá cósmico do dirigente marca a linha de trabalho do terreiro e a entidade dessa linha que incorpora nele sempre será o chefe espiritual do terreiro que ditará todas as normas e regras para o seu funcionamento.
Vale dizer que igualmente inquestionáveis são as decisões do pai-de-santo, por se entender que eles interpretam a vontade dos espíritos responsáveis pelo terreiro. O cuidado com um templo umbandista é muito complexo por haver a necessidade de uma permanente assistência aos pontos de segurança firmados pelo seu responsável e a própria dinâmica da gira que está sempre em permanente ebulição e por isso fica sob austera vigilância. Para isso existe toda uma hierarquia dentro de um terreiro, começando pelo pai-pequeno (leia-se sempre: pai-pequeno ou mãe-pequena), que é o substituto do pai-de-santo, além de ter a obrigação de fazer com que os trabalhos sejam rigorosamente dentro da linha pré-esta bel ecida pelos dirigentes principais.
Depois deles surgem os capitães-de-terreiro, que são os que auxiliam os trabalhos e cuidam das coisas do terreiro, mas jamais podem substituir as tarefas dos dirigentes maiores, a não ser que lhe seja especificamente autorizado para tal. Finalmente os ogans, que são os que cuidam da parte musical do terreiro, principalmente dos atabaques. Entre essa hierarquia não pode haver discordância de filosofia. A fidelidade entre eles tem que ser absolutamente homogênea. Temos que entender ser impossível a unanimidade no conceito e no entendimento da religião, e ela pode ser discutida e modificada, principalmente na Umbanda que ainda não está bem definida em suas regras, mas sempre em nível interno da hierarquia.
Discordâncias e não aceitação do mando levam os membros a uma ruptura da hierarquia capaz de fazer o papel do palanque de uma cerca. Mandar e ser mandado não podem ser confundidos com prepotência e submissão. Aprendi com uma entidade que quem não sabe obedecer jamais vai poder mandar. O soldado faz continência ao sargento, o sargento ao tenente, o tenente ao capitão, o capitão ao major, o major ao coronel, o coronel ao general e o general à Bandeira Nacional.
Já me perguntaram se eu gosto de ser pai-de-santo. Refleti bem antes de responder afirmativamente. Se sou um é porque gosto. Na verdade não sei porquê.
Na minha reflexão descobri que antes eu tinha compromisso só com as entidades que eu trabalho, hoje tenho com todas que trabalham no terreiro. E as pessoas às vezes não entendem que eu sou igual a qualquer um, com todas as emoções, acertos e erros de um médium, e o que me difere é que sou talvez mais experiente e obrigado a cumprir o compromisso que assumi perante os espíritos que me cuidam. E todo pai-de-santo, entre o dever de cumprir as suas obrigações e magoar um membro de sua corrente, fica sem opção: o compromisso com a espiritualidade tem que prevalecer. Tenho acertado comigo mesmo: quando eu sentir que estiver, por um motivo qualquer, atrapalhando o terreiro, entregarei minha guia ao meu sucessor.
A Umbanda não tem um órgão centralizador · felizmente, e por isso não existem regras para a abertura de um Terreiro. Alguém se torna pai-de-santo quando recebe suas obrigações de outro pai-de-santo. Com sua personalidade, modo de ser, idéias sobre a religião e filosofias, é seguido por outros que acreditam no que diz e faz e se subordinam, espontaneamente, ao seu mando. São opções livres e da vontade de cada um.
O pai-de-santo, também chamado zelador, dirigente ou diretor, cria a linha de seu trabalho de acordo com seu Orixá cósmico. Por isso que se diz Terreiro ou Casa de Oxalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Iemanjá, Oxum ou Iansã.
A rudeza das minhas palavras não deve ser considerada como desrespeito aos meus companheiros, mas entendida como fidelidade à boa organização de um terreiro: a mãe ou pai-de-santo ditam as normas, a mãe ou pai-pequeno as acatam e os capitães de terreiro obedecem e as fazem cumprir.

Ser filho de Umbanda

 Ser filho de Umbanda :

Não é só se vestir de branco, entrar em um terreiro, cantar meia dúzia de pontos, deixar a entidade incorporar, prestar consultas e pronto. Trabalho feito “Vou para casa deitar e dormir tranquilo porque pratiquei a caridade e fui exemplo para meus irmãos”.

Ser filho de Umbanda é se doar pelo terreiro que te abrigou e se doar mais ainda pelas entidades com as quais você trabalha. Afinal, você não os escolheu, eles te escolheram. Seguir seus dogmas e suas crenças. Mas não acreditar piamente em tudo.
Ser filho de Umbanda é ser questionador. É saber o por que das coisas, o como, o por onde e como fazer melhor. É estudar, pois “religião não se discute, se estuda e se pratica”. É ter paixão por estudar, por conhecer a fundo a religião que ama e professa no dia a dia.
Ser filho de Umbanda é ser família. UMBANDA! Sim, pois ser umbandista é fazer parte de uma família. É ser abraçado por pessoas com os mesmos ideais que o seu e que por uma questão, talvez karmica, estão na mesma casa que você.
Ser filho de Umbanda é ser fiel aos princípios ensinados pelas entidades, pelos irmãos, pais ou mães de santo. É ser umbandista 24 horas por dia, sete dias por semana. E não apenas uma vez por semana durantes as giras.
Ser filho de Umbanda é fazer da caridade um objetivo de vida, e não praticá-la para não ser castigado ou então para não parecer feio perante a sociedade. A caridade tem que vir do fundo do coração. Tem que ser um desejo incontrolável de ver o próximo bem. Com alimento, saúde, esperança e, o principal, amor. Pois caridade que é caridade é movida pelo amor ao próximo.
Ser filho de Umbanda é ser humilde. Abaixar a cabeça quando alguém grita e dar a outra face quando alguém te bate. Mas deve-se também lembrar que ser humilde, não é se deixar ser humilhado. Levantar a voz em defesa do irmão, do mais fraco, dos discriminados. É usar a voz não para humilhar, mas para elevar quem precisa.
Ser filho de Umbanda é ser amor. Amor com o amigo, com a família e com o conhecido. Mas é acima de tudo ser amor pelo inimigo, pelo desconhecido. É rezar por quem não gosta de você e pedir sempre a Deus por aquela pessoa em suas orações.
Ser filho de Umbanda é igualdade. Tratar todas pessoas como igual, independente de sua roupa, de sua carteira ou de sua aparência. É saber respeitar as diferenças que nos fazem tão iguais perante Deus. Pois Deus é plural. É uno e plural. É um para todos. É um no coração de cada um.
Ser filho de Umbanda é fé. Fé nos Orixás, manifestações do amor de Deus nas nossas vidas, fé nas entidades que trabalham com você e que te amparam na hora de dificuldade. É ter fé me você mesmo. É acreditar. Pois quem faz com amor, não faz errado. O errado vira certo.
Ser filho de Umbanda é trabalho. Responsabilidade. Compromisso. Quando você se torna filho de uma casa, assume um compromisso com ela e com a sua banda de trabalhar. Trabalhar pelo bem, pela evolução do próximo e pela sua.
Ser filho de Umbanda é ser filho de DEUS. É se sentir amado a cada dia de sua vida por alguém que você não pode ver, mas que você sente e que está sempre lá olhando por você e torcendo por sua alegria.
Ser filho de Umbanda é ser humano. Amar, errar, viver, aprender, trabalhar, lutar, acreditar, praticar.
Ser filho de Umbanda é ser sempre. E “apenas” ser.

Oração a Pai Joaquim de Angola

 Oração a Pai Joaquim de Angola

Querido Pai Joaquim, mentor, conselheiro e amigo de todas as horas, ajuda-me nesse momento difícil pelo qual eu passo agora, dando-me entendimento, para que eu possa suportá-lo com sua ajuda.
Querido Pai Joaquim, por tantas e tantas vezes o senhor tem me socorrido, mesmo quando eu apenas tinha dúvidas, e meu coração estava pleno de incertezas, nunca me falhou com sua preciosa e generosa ajuda! Como meu conselheiro e amigo, me guiaste para o caminho certo a seguir, impedindo que eu me dirigisse pelo caminho mais perigoso e cheio de espinhos. Eu preciso novamente de seu auxílio, Pai Joaquim: me socorra mais esta vez. porque preciso (dizer o que se precisa).
Como é mais que um amigo, Pai Joaquim, lhe agradeço, porque sei que o senhor sempre atende meus chamados, mesmo quando o que sinto é apenas solidão ou amargura. Obrigado, Pai Joaquim. Sempre lhe serei grato por tudo o que o senhor fez por mim e pelos meus entes queridos e por todo o bem que generosamente plantou em minha vida.
Salve Pai Joaquim.
Luz e amor!

Orixá e suas Ervas

 Orixá  e suas Ervas

Oxalá Levante, Erva Cidreira, Alecrim, Hortelã, Boldo, Algodoeeiro, Colônia, Girassol, Funcho, Malva Cheirosa
Iemanjá Unha de Vaca, fls de Lágrimas de Nossa Senhora, Mastruço, Chapéu de Couro, Jasmim, Anis, Erva de Santa Luzia, Pata de Vaca, Hortelã, Alfazema, Lavanda
Falange das Crianças Amoreira, Alfazema, Groselheira, Hortelã, Rosa Branca, Alecrim, Laranjeira, Manjericão, Sálvia
Oxum Alfavaca, Arnica, Calêndula, Camomila, Erva Cidreira, Ipê Amarelo, Gengibre, Rosa Branca e Amarela
Oxóssi Carapiá ou Contra Erva, Salgueiro Chorão, Jurema, Eucalipto, Alecrim do Campo, Guiné Caboclo, Samambaia, Pariparoba, Alfavaca
Iansã Amor Agarradinho, Bambu, Dormideira, Romã, Espada de Iansã, Louro, Manjericão, Pitangueira, Alfazema
Xangô Café (Folhas), Mangueira (Folhas), Erva de São João, Alfavaca Roxa, Flamboyant, Manjerona, Hortelã, Levante, Cipó Mil-homens, Mentrasto, Nega Mina
Ogum Flecha de Ogum, Erva de Bicho (Folha de Jurupitã), Vence Tudo, Abre Caminho, Aroeira, Pinhão Roxo, Carqueja, Pata de Vaca, Agrião, Losna, Jatobá, Espada de São Jorge
Pretos Velhos Guiné, Eucalipto, Arruda, Manjerona, Pinhão Roxo
Exu Mamona, Carqueja, Picão Preto, Unha de Gato, Arruda, Comigo Ninguém Pode, Beladona, Cactus, Cana-de-açúcar, Mangueira, Pimenta da Costa, Urtiga, Pinhão Roxo, Chorã
Omulú ou Obaluayê Alfavaca Roxa, Agapanto Lilás, Babosa, Fruta de Pomba, Mostarda, Mamona, Gervão, Velame, Canela de Velho
Nanã Alfavaca, Assa Peixe, Erva Cidreira, Cipreste, Avenca, Manacá, Quaresmeira, Pinhão Roxo, Crisântemos Roxos, Oriri
Ervas mais usadas na Umbanda
Alecrim – Pertence a Oxalá. Entra em qualquer obrigação de cabeça dos filhos de qualquer orixá. Bastante emprego nos rituais de defumação, banho de descarrego. É parte indispensável do ‘abo’. Eficiente destruidor de larvas astrais. O Chá é empregado para combater tosses e broquites com sucesso.
Arruda – Planta de odor bem forte que pertence a Oxóssi e Exu. Muita usada contra maus fluídos, inveja, olho-grande, e para benzimentos. A variedade do orixá Oxóssi, com folhas miúdas; aplica-se nos bori, lavagem de contas (guias), e banhos de limpeza ou descarrego. O uso medicinal é contra verminoses e reumatismo em chás, e o sumo aplica-se para reduzir feridas.
Bambú – Pertence a Yansã e Egun. Muito aplicada como enfeite nas casas de Egun nas festas. Poderoso defumador contra larvas astrais, fazendo mistura com palha ou bagaço de cana. Excelente banho contra perseguição de obsessores ou maus espíritos. Na medicina popular é utilizado nas diarréias e pertubações do estomago.
Camomila – Pertence a Oxalá e Oxum. Aplicação em banhos de descarrego e no “abo”. Na medicina popular tem larga utilização em chás reguladores dos intestinos; estimula o apetite.
Cana-de-Açucar – Pertence a Exú. Planta muito importante nos rituais. Seja o bagaço ou o produto, o açucar, são amplamente utilizadas em defumações para melhoria das condições financeiras, misturando com pó de café virgem, cravo-da-índia, e canela em pó.
Girassol – Pertence a Oxalá. Utiliza-se em qualquer obrigação de cabeça, no ‘abo’ e banhos de descarrego. Tem muito prestígio em defumações pois é poderoso anulador de fluidos negativos edestruidora de larvas astrais. Nas defumações usa-se as folhas e nos banhos colocam-se também as pétalas colhidas antes do nascer do sol.
Romã – Erva Sagrada pertencente a Yansã. As folhas são utilizadas em banhos de descarrego. A medicina popular emprega o cozimento das cascas dos frutos para o combate de vermes e o mesmo cozimento para gargarejos nas inflamações de garganta e da boca.
Orixás e suas Ervas
Oxalá: Tapete de Oxalá (boldo), algodão, arnica da horta, alecrim, folhas e ramos de palmeiras, folhas de laranjeira, hortelã, erva cidreira, rama de leite, malva branca, saião branco, folha da costa, rosa branca, louro, manjerona, manacá, macaça, erva doce;
Oxóssi: Alfavaca do campo, jureminha, caiçara, arruda, abre caminho, malva rosa, capeba, peregum, taioba, sabugueiro, jurema, capim limão, acácia, cipó caboclo, goiabeira, erva de passarinho, guaco, guiné, malva do campo, são gonçalinho, Louro, cabelo de milho, eucalipto, manjericão, samambaia;
Ogum: Espada de São Jorge, crista de galo, folhas de mangueira, Taioba, Cipó chumbo, Palmeira de dendezeiro (Mariwo), abre caminho, alfavaquinha, arnica, aroeira, capim limão, carqueja, dandá da costa, erva tostão, eucalipto, jaboticabeira, losna, pau rosa, peregum, porangaba, são gonçalinho, jatobá;
Xangô: Folha da costa, matamba, betis cheiroso, levante, folha de fogo, cerejeira, figueira branca, amoreira, ameixeira, espada de Santa Bárbara, Comigo ninguém pode, cipó mil homens, folhas de café, folha de manga, Guiné, arruda, limoeiro, umbaúba, vence demanda, urucum, pessegueira, pau pereira, para raio, noz moscada, nega mina, mutamba, mulungu, manjericão, malva cheirosa, jaqueira, folha da fortuna, folha da costa, fedegoso, erva tostão, erva de são João, cavalinha;
Iemanjá: Jarrinha, Rama de leite, cana do brejo, betis cheiroso, algas marinhas, alfavaquinha,flores branca de qualquer espécie, aguapé, camélia, folha da costa, jasmim, lagrima de nossa senhora, macaça, malva branca, taioba branca;
Oxum: Folha de vintém, folha da fortuna, malva, dracena, rama de leite, malva rosa, narciso, flores de tonalidade amarela, lírios de toda espécie, margaridas, flor de maio, amor perfeito, madressilva, quioco, oriri, mutamba, melissa, macaça, ipê amarelo, folha da costa, erva de santa Maria, erva de santa luzia, colônia, camomila, assa peixe, aguapé;
Iansã: Erva santa, umbaúba, folhas de bambu, folha de fogo, capeba, perientária, bredo sem espinho, malmequer branco, dormideira, espada de santa bárbara, flores amarelas ou coral, dracena, papoula, gerânio, erva de passarinho, erva tostão, guiné, jaborandi, louro, malva rosa, nega mina, peregum, pinhão roxo;
Nanã: Alfavaca roxa, assa peixe, avenca, cana do brejo, capeba, cedrinho, cipreste, erva de passarinho, jarrinha, manacá, Maria preta, mutamba, quaresmeira, rama de leite;
Omulu/Obaluaê: Zínia, folhas de laranja lima, folhas de milho, barba de velho, vassoura preta, velame, sete sangrias, sabugueiro, musgo, manjerona, mamona, espinheira santa, carobinha do campo, assa peixe;
Exu: Abranda fogo, mamona, carqueja, picão preto, unha de gato, arruda, comigo ninguém pode, arrebenta cavalo, azevinho, bardana, beladona, cactus, cana de açúcar, cansação, catingueira, corredeira, figueira preta, folha da fortuna, garra do diabo, mangueira, pau d’alho, pau santo, pimenta da costa, pinhão roxo, urtiga, chorão;
As 7 linhas: Geralmente usam todas as ervas não existindo uma em especial.
Classificação das Ervas:
Ervas Calmas: Boldo, erva doce, erva cidreira, alecrim do campo, camomila, capim santo, malva branca, malva cheirosa, erva de santa Maria, erva de santa luzia, jasmim, colônia, macaça, aguapé, alfazema, melissa, capim cidrão, folha de maracujá, manjericão, etc…
Ervas fortes: Arruda, guiné, espada São Jorge, espada de Santa Bárbara, carqueja, aroeira, comigo ninguém pode, peregum, nega mina, umbaúba, mamona, picão branco, eucalipto, pinhão roxo, bambuzinho, taioba, lança de Ogum, espada de Ogum, folha de fumo, etc…
Ervas bravas: Barba maldita (cipó azougue), unha de gato, comigo ninguém pode, coroa de cristo, mamona, picão preto, urtiga, chorão, folha de limão, folha de seringueira, etc…
Obs.: A combinação das ervas, deve ser feita de acordo com a necessidade, não há mistério, desde que conheçamos as ervas e sua classificação e ainda os Orixás, por exemplo: banho de abre caminho deve-se usar ervas fortes combinadas com Orixás de abre caminho. Ervas bravas de preferência devem ser usadas apenas como bate folha (descarrego) na matéria ou em lugares.
Banhos de Ervas
Arnica – afasta a negatividade
Abre Caminho – novas forças
Alecrim – clareza mental
Arruda – proteção
Anis Estrelado – aumenta a auto-estima
Água-de-arroz – calmante
Alfazema – mudança
Camomila – limpeza (bactericida)
Canela – limpeza, força e prosperidade
Cravo da Índia – estimulante
Erva doce – boas energias
Espada de São Jorge – proteção
Folhas de Manga – prosperidade
Folhas de Louro – prosperidade
Fumo – proteção
Flor de sabugueiro – calmante
Guiné – proteção e força
Girassol (sementes) – acelera as mudanças
Hortelã – aceitação
Levante – força, melhorar a auto-estima
Losna – corta a negatividade (raivas)
Macela – calmante (bom para insônia)
Manjericão – equilíbrio, renova as células do organismo
Pitanga (folhas) – melhora a circulação
Rosas Brancas – limpeza
Rosas Vermelhas – energia
Banhos Específicos:
Descarrego:
- 3 galhos de arruda
- 3 galhos de guiné
- 3 galhos de alecrim
- 1 espada de São Jorge
Abre Caminho:
- 7 folhas de loro
- 7 galhos de manjericão
- 7 cravos da india
- 7 sementes de girassol
Ervas para afastar maus espíritos - São usadas para fazer Sacudimentos de Pessoas e Ambientes como: Losna; Cipó; Comigo-Ninguém-Pode; Fumo; Alho; Crisântemo; Bananeira; Abre-Caminhos; Espada de São Jorge; Pinhão Roxo; Guiné; Mamona, entre outras.
Ervas para amuleto - Usadas com a finalidade de Proteção e Segurança, são as seguintes: Alfavaca ou Manjericão; Guiné; Arruda; Indirí; Alecrim; Canela Preta; Espada de São Jorge, entre outras

AS ERVAS E OS BANHOS NA UMBANDA E NO CANDOMBLÉ

 AS ERVAS E OS BANHOS NA UMBANDA E NO CANDOMBLÉ

 As ervas ,tanto na Umbanda como no Candomblé, são fundamentais em determinados rituais. Na Umbanda faz-se o amaci, que é um ritual de iniciação e ao mesmo tempo de firmeza do anjo-da-guarda do médium. Na Umbanda e no Candomblé, as ervas são usadas em diversas cerimônias, tais como sacodimento, banho de abô,e também nos trabalhos. Existem ervas que atraem fortuna, amor, felicidade e saúde,entre outrs coisas; em contrpartida, há aquelas que separam casais, expulsam vizinhos ou afastam pessoas indesejáveis. Na Umbanda as ervas também servem para o riyual de defumação, de forma diversas e para diversos fins. Sendo o pricipal fator afastar os maus fluidos e limpar o ambiente para uma boa vibração ou harmonia. Cada orixá ou guia protetor tem as suas ervas preferidas. Essa preferência está ligada a diversos fatores, como formato, espécie,cor.etc... Há algo muito importante que deve ser observado. As ervas são usadas de acordo com o anjo-de guarda, Orixá, de cada pessoa. Mas nem sempre a erva que tem a finalidade de sanar um determinado orgão pertence ao orixá que rege aquele orgão.Uma erva que pode servir para curar uma dor de cabeça pode não pertencer a Oxalá. Os banhos de ervas são, de uma maneira geral, rituais onde utilizamos elementos da natureza com o intuito de que haja uma troca energética entre o indivíduo e esses elementos naturais utilizados. Os banhos de ervas servem principalmente para limpar as energias negativas, reequilibrar, aumentar a capacidade receptiva do aparelho mediúnico e desobstrução dos chacras. Podem ser utilizados ervas secas ou frescas dando sempre preferência para as folhas frescas. Os banhos de ervas frescas devem ser preparados por maceração, ou seja, as ervas devem ser colocadas em um recipiente com água e maceradas por alguns minutos. Ele deve ser preparado dentro de um ritual que consiste em: 1. Nunca ferver as folhas junto com a água. 2. As folhas devem ser maceradas ou quinadas e colocadas em vasilhas de louça, ágata ou potes de barro. 3. Em alguns casos, quando não houver necessidade de água quente, as ervas devem ser quinadas diretamente sobre a água. 4. É conveniente usar sempre água de boa qualidade, como por exemplo: água de mina, de poço ou água mineral. Os banhos de ervas secas devem ser preparados por infusão, ou seja, essas ervas devem ser colocadas em uma vasilha com água fervente que será tampada e permanecerá assim por pelo menos 15 minutos. Lembrando que ervas secas não devem ser fervidas e que precisam ser ativadas antes de serem utilizadas. A ativação se faz amassando-as e apertando-as um pouquinho entre as mãos. Basicamente existem os seguintes tipos de banhos: Banho de Descarrego: Serve para livrar o indivíduo de cargas energéticas negativas. Estamos o tempo todo em contato com diversas pessoas e ambientes onde o mal e as energias negativas são abundantes. Por mais que nos vigiemos ora ou outra baixamos nosso nível vibratório e imediatamente estamos entrando nessa egrégora de energia negativa. Se não nos cuidarmos vamos adquirindo doenças, distúrbios e podemos até ser obsediados, por isso o banho de descarrego é fundamental. Há dois tipos de banho de descarrego: o banho de sal grosso, que lava toda a aura desmagnetizando a pessoa (Este banho é muito eficiente para descarrego, porém não deve ser jogado na cabeça(usado somente em extrema necessidade que não se tem outra saída) e após este banho deve se tomar imediatamente um banho de ervas para equilibrar as energias, uma vez que ele realmente é capaz de tirar toda a energia da aura) e o banho de ervas de descarrego, que tem efeito mais duradouro e consequências maiores que o banho de sal grosso pois algumas ervas são naturalmente descarregadoras e sacodem energeticamente a aura de uma pessoa eliminando grande parte das larvas astrais e miasmas. Para preparar este tipo de banho devemos utilizar ervas quentes como arruda, guiné, aroeira, folhas de fumo, entre outras. Banho de Defesa: Serve para a manutenção energética dos chacras impedindo que eles se impregnem de energias nocivas em determinados rituais como, por exemplo, em oferendas em campo de força ou quando vamos conhecer um novo terreiro. As ervas utilizadas para preparar este tipo de banho são aquelas relacionadas ao Orixá regente da pessoa ou aquelas que uma entidade receitar. Banho de Energização: Reativa os centros energéticos e refaz o teor positivo da aura. É um banho que devemos utilizar regularmente e que devemos tomar antes ou até mesmo depois de uma gira espiritual. Para o preparo deste tipo de banho devem ser utilizadas ervas mornas como pétalas de rosas brancas ou amarelas, alecrim, alfazema, levante, entre outras. Banho de Fixação: É utilizado para trabalhos ritualísticos e deve ser tomado apenas por médiuns que irão realizar um trabalho aprofundado e entrar em contato com entidades elevadas. Este banho abre todos os chacras aguçando a percepção mediúnica e as ervas utilizadas nele devem ser as indicadas pelo chefe de terreiro ou pela entidade. 


O AMACI Amaci é um banho de ervas que se faz no médium iniciante na Umbanda. Este banho é dado inclusive na cabeça do médium e tem a finalidade de limpar o campo astral e preparar o médium para entrar na corrente mediúnica. É uma preparação, uma espécie de primeira confirmação do médium na corrente. É um vinculo energético do médium com o seu Orixá, com a casa e com o seu Babalorixá, porque somente ele pode dar este banho e colocar a mão na cabeça do médium. A partir deste ponto, o médium é um médium de Umbanda e está energeticamente vinculado ao seu Orixá.emprego baixada santista

Ervas mágicas – Ervas de Exu

 Ervas mágicas – Ervas de Exu

Amendoeira: Seus galhos são usados nos locais em que o homem exerce suas atividades lucrativas.
Amoreira: Planta que armazena fluidos negativos e os solta ao entardecer; é usada pelos sacerdotes no culto a Eguns.
Angelim-amargoso: Nos rituais, suas folhas e flores são utilizadas nos abô dos filhos de Nanã, e as cascas são utilizadas em banhos fortes com a finalidade de destruir os fluidos negativos que possam haver, realizando um excelente descarrego nos filhos de Exu.
Aroeira: Tem aplicação nas obrigações de cabeça, nos sacudimentos, nos banhos fortes de descarrego e nas purificações de pedras.
Arrebenta Cavalo : Esta erva é empregada em banhos fortes do pescoço para baixo, em hora aberta. É também usado em magias para atrair simpatia.
Arruda: Planta aromática usada nos rituais porque Exu a indica contra maus fluidos e olho-grande. Suas folhas miúdas são aplicadas nos ebori, banhos de limpeza ou descarrego, o que é fácil de perceber, pois se o ambiente estiver realmente carregado a arruda morre. Ela é também usada como amuleto para proteger do mau-olhado.
Avelós – Figueira-do-diabo: Seu uso se restringe a purificação das pedras do orixá antes de serem levadas ao assentamento; é usada socada.
Azevinho: Muito utilizada na magia branca ou negra, ela é empregada nos pactos com entidades.
Bardana: Aplicada nos banhos fortes, para livrar o sacerdote das ondas negativas e eguns.
Beladona : Nas cerimônias litúrgicas só tem emprego nos sacudimentos domiciliares ou de locais onde o homem exerça atividades lucrativas. Trabalhos feitos com os galhos desta planta também provocam grande poder de atração.
Beldroega: Usada na purificação das pedras de Exu.
Brinco-de-princesa: É planta sagrada de Exu. Seu uso se restringe a banhos fortes para proteger os filhos deste orixá.
Cabeça-de-nego: No ritual a rama é empregada nos banhos de limpeza e o bulbo nos banhos fortes de descarrego.
Cajueiro: Suas folhas são utilizadas pelo axogun para o sacrifício ritual de animais quadrúpedes.
Cana-de-açúcar: Suas folhas secas e bagaços são usadas em defumações para purificar o ambiente antes dos trabalhos ritualísticos, pois essa defumação destrói eguns.
Cardo-santo: Essa planta afugenta os males, e os vermes Astrais.
Catingueira: É muito empregada nos banhos de descarrego. Seu sumo serve para fazer a purificação das pedras. Entretanto, não deve fazer parte do axé de Exu onde se depositam pequenos pedaços dos axé das aves ou bichos de quatro patas.
Cebola-cencém: Essa cebola é de Exu e nos rituais seu bulbo é usado para os sacudimentos domiciliares. É empregada da seguinte maneira : corta-se a cebola em pedaços miúdos e, sob os cânticos de Exu, espalha-se pelos cantos dos cômodos e embaixo dos móveis; a seguir, entoe o canto de Ogum e despache para Exu. Este trabalho auxilia na descoberta de falsidades.
Cunanã: Seu uso restringe-se aos banhos de descarrego e limpeza. Substituiu em parte, os sacrifícios a Exu.
Erva-preá: Empregada nos banhos de limpeza, descarrego, sacudimentos pessoais e domiciliares.
Facheiro-Preto: Aplicada somente nos banhos fortes de limpeza e descarrego.
Fedegoso Crista-de-galo: Esta erva é utilizada em banhos fortes, de descarrego, pois é eficaz na destruição de Eguns e causadores de enfermidades e doenças. Seus galhos envolvem os ebó de defesa. Com flores e sementes desta planta é feito um pó, o qual é aplicado sobre as pessoas e em locais; é denominado “o pó que faz bem”.
Fedegoso: Misturada a outras ervas pertencentes a Exu, o fedegoso realiza os sacudimentos domiciliares. É de grande utilidade para limpar o solo onde foram riscados os pontos de Exu e locais de despacho pertencentes ao deus da liberdade.
Figo Benjamim: Erva usada na purificação de pedras ou ferramentas e na preparação do fetiche de Exu. É empregada também em banhos fortes nas pessoas obsediadas.
Figo do Inferno: Somente as folhas pertencentes a este vegetal são de Exu. Na liturgia, ela é o ponto de concentração de Exu.
Folha da Fortuna: É empregada em todas as obrigações de cabeça, em banhos de limpeza ou descarrego e nos abôs de quaisquer filhos-de-santo.
Juá – Juazeiro: É usada para complementar banhos fortes e raramente está incluída nos banhos de limpeza e descarrego. Seus galhos são usados para cobrir o ebó de defesa.
Jurema Preta: Tanto na Umbanda quanto no Candomblé, a Jurema Preta é usada nos banhos de descarrego e nos ebó de defesa.
Jurubeba: Utilizada em banhos preparatórios de filhos recolhidos ao ariaxé ou camarinha.
Lanterna Chinesa: Utilizada em banhos fortes para descarregar os filhos atacados por eguns. Suas flores enfeitam a casa de Exu.
Laranjeira do Mato: Seu uso se restringe a banhos fortes, de limpeza e descarrego.
Mamão Bravo: Planta utilizada nos banhos de limpeza, descarrego e nos banhos fortes. Além de ser muito empregada nos ebó de defesa, sendo substituída de três em três dias, porque o orixá exige que a erva esteja sempre nova.
Maminha de Porca: Somente seus galhos são usados no ritual e em sacudimentos domiciliares.
Mamona: Suas folhas servem como recipiente para arriar o ebó de Exu. Suas sementes socadas vão servir para purificar o otá de Exu.
Mangue Cebola: No ritual, a cebola é usada nos sacudimentos domiciliares. Corte a cebola em pedaços miúdos e, entoando em voz alta o canto de Exu, a espalhe pela casa, nos cantos e sob os móveis.
Mangueira: É aplicada nos banhos fortes e nas obrigações de ori, misturada com aroeira, pinhão-roxo, cajueiro e vassourinha-de-relógio, do pescoço para baixo. Ao terminar, vista uma roupa limpa. As folhas servem para cobrir o terreiro em dias de abaçá.
Manjerioba: Utilizada nos banhos fortes, nos descarregos, nas limpezas pessoais e domiciliares e nos sacudimentos pessoais, sempre do pescoço para baixo.
Maria Mole: Aplicada nos banhos de limpeza e descarrego, muito procurada para sacudimentos domiciliares.
Mata Cabras: Muito utilizado para afugentar eguns e destruir larvas astrais. As pessoas que a usam não devem tocá-la sem cobrir as mãos com pano ou papel, para depois despachá-la na encruzilhada.
Mata Pasto: Seus galhos são muito utilizados nos banhos de limpeza, descarrego, nos sacudimentos pessoais e domiciliares.
Mussambê de Cinco Folhas: Obs.: Sejam eles de sete, cinco, ou três folhas, todos possuem o mesmo efeito, tanto nos trabalhos rituais.
Ora-pro-nobis: É erva integrante do banho forte. Usada nos banhos de descarrego e limpeza. É destruidora de eguns e larvas negativas, além de entrar nos assentamentos dos mensageiros Exus.
Palmeira Africana: Suas folhas são aplicadas nos banhos de descarrego ou de limpeza.
Pau D’alho: Os galhos dessa erva são utilizados nos sacudimentos domiciliares e em banhos fortes, feitos nas encruzilhadas, misturadas com aroeira, pinhão branco ou roxo. Na encruzilhada em que tomar o banho, arrie um mi-ami-ami, oferecido a Exu, de preferência em uma encruzilhada tranqüila.
Pimenta Darda: “Aplicada em banhos fortes e nos assentamentos de Exu.
Pinhão Branco: Aplicada em banhos fortes misturadas com aroeira. Esta planta possui o grande valor de quebrar encantos e em algumas ocasiões substitui o sacrifício de Exu.
Pinhão Coral: Erva integrante nos banhos fortes e usadas nos de limpeza e descarrego e nos ebó de defesa.
Pinhão Roxo: No ritual tem as mesmas aplicações descritas para o pinhão branco. É poderoso nos banhos de limpeza e descarrego, e também nos sacudimentos domiciliares, usando-se os galhos.
Pixirica – Tapixirica: No ritual faz parte do axé de Exu e Egun. Dela se faz um excelente pó de mudança que propicia a solução de problemas. O pó feito de suas folhas é usado na magia maléfica.
Quixambeira: É aplicada em banhos de descarrego e limpeza para a destruição de eguns e ao pé desta planta são arriadas obrigações a Exu e a Egun.
Tajujá – Tayuya: É usada em banhos fortes, de limpeza ou descarrego. A rama do tajujá é utilizada para circundar o ebó de defesa.
Tamiaranga: É destinada aos banhos fortes, banhos de descarrego e limpeza. É usada nos ebó de defesa.
Tintureira: Utilizada nos banhos fortes, de limpeza ou descarrego. Bem próximo ao seu tronco são arriadas as obrigações destinadas a Exu.
Tiririca: Esta plantinha de escasso crescimento apresenta umas pequeninas batatas aromáticas. Estas são levadas ao fogo e, em seguida, reduzida a pó, o qual funciona como pó de mudança no ritual. Serve para desocupar casas.
Urtiga Branca: É empregada nos banhos fortes, nos de descarrego e limpeza e nos ebó de defesa. Faz parte nos assentamentos.
Urtiga Vermelha: Participa em quase todas as preparações do ritual, pois entra nos banhos fortes, de descarrego e limpeza. É axé dos assentamentos de Exu e utilizada nos ebó de defesa. Esta planta socada e reduzida a pó, produz um pó benfazejo.
Vassourinha de Botão: Muito empregada nos sacudimentos pessoais e domiciliares.
Vassourinha de Relógio: Ela somente participa nos sacudimentos domiciliares.
Xiquexique: Participa nos banhos fortes, de limpeza ou descarrego. São axé nos assentamentos de Exu e circundam os ebó de defesa.

PONTOS CANTADOS DE PRETO VELHO NA UMBANDA

 PONTOS CANTADOS DE PRETO VELHO NA UMBANDA

A linha de Pretos Velho consiste em uma das linhas mais antigas da Umbanda. Foram eles juntamente com a linha de caboclos, mais especificamente o Caboclo das Sete Encruzilhadas que contribuíram em grande parte com o surgimento e a propagação da Umbanda no Brasil. Trata-se de uma linha de vibração simples, humilde e que em sua simplicidade traz grande ensinamento, conselho, asé, benzimento, orações e caminhos.
Representam a simplicidade e a sabedoria (passada de geração em geração) dos escravos. Representam o homem vivendo em harmonia com a natureza, vivendo independente do capitalismo e os vícios do "homem branco", vivendo e aprendendo com situações difíceis e sofridas, vivendo em comunidade e tirando um lado positivo de tudo a sua volta.



PONTO DE CHAMADA DE PRETOS VELHO
Um navio negreiro, vem beirando o mar
Trazendo os africanos para trabalhar,
Oh saravá povo de Congo,
Sua gira é formosa em qualquer lugar
Um navio negreiro, vem beirando o mar
Trazendo os africanos para trabalhar,
Oh saravá povo de Congo,
Sua gira é formosa em qualquer lugar
_____________________________________
Lá vem vovó
Descendo a serra com sua sacola
É com seu patuá
É com seu rosário
Ela vem de angola
Eu quero ver vovó
Eu quero ver
Eu quero ver
Se filho de pemba tem que querer (bis)




PONTO DE SUSTENTAÇÃO DE PRETO VELHO
Eu andava perambulando, sem ter nada para comer,
Fui pedir as Santas Almas para vir me socorrer,
Oh eram as Almas, Oh eram as Almas...
Oh eram as Almas do rosário de Maria
_____________________________________
Vovó não quer casca de côco no terreiro.
Vovó não quer casca de côco no terreiro.
É para não lembrar dos tempos do cativeiro,
É para não lembrar dos tempos do cativeiro,
_____________________________________
Quantas estrelas tem no céu...
Preto Velho já contou (2x)
No rosário de Maria meu senhor,
Preto Velho jár orou. (2x)
_____________________________________
Pai Joaquim cade pai Mané?
Pai Mane foi na mata apanhar Guiné! (2x)
Diga a ele que quando vier,
Não suba escada, não bata o pé (2x)
_____________________________________
Um grito de liberdade,
E a corrente se quebrou.
Um grito de Liberdade,
Um grito me acordou.
Dentro de um canavial,
Um negro se libertou,
E lá não tinha para ele, nem chibata e nem fevor,
E lá não tinha para ele nem senzala e nem senhor.
José de Aruanda é um grande lutador,
Hoje baixa no terreiro, traz a paz e o amor.
Sua sabedoria, seus ensinamentos
Vão de canto a canto aliviando o sofrimento (2x)
Vem na força da reza, vem na força das ervas,
Vem tirando todo mau as mandingas ele quebra (2x)
Foi Xango quem lhe trouxe,
Zambi lhe corou,
Agradeço dia a dia,
Viva a Deus nosso senhor. (2x)
____________________________________
Negra Cambinda que fala em Nagô
Negra da Costa Rica filha de babalaô
É na macumba ê
É na macumbá a
Negro dança, negro gira
Na batida do tambor
Negro toma seu marafo
Saravá seu Protetor
____________________________________
Pai Joaquim ê ê, Pai Joaquim ê á
Pai Joaquim veio de angola
Pai Joaquim vem de angola, angolá
____________________________________
No terreiro de Preto velho tem rosa e tem espinho,
Quem mexer com Preto Velho, leva tombo no caminho. (2x)
____________________________________
Preto velho senta no toco
Faz o sinal da cruz
Pede proteção a Zambi
Para os filhos de Jesus
Cada conta do seu rosário
É um filho que ali está
Se não fosse os pretos velhos não sabia caminhar
____________________________________
Preto Velho pede para as Almas,
As Almas pedem para os Santos,
Os Santos pedem para Deus a Caridade...(2x)
Corre gira meu pai, corre gira,
Corre gira meu pai corre gira (2)
PONTO DE SUBIDA DE PRETOS VELHO
Preto velho vai...
Cruzar seus filhos com Guiné (2x)
Lá em Aruanda onde mora Juriti,
Preto Velho vai embora,
Deixa seu médium ae...(2x)

Banho de Ervas

 Banho de Ervas

Todos nós temos ao redor do nosso corpo físico um campo eletromagnético, composto por corpos sutis, que se denomina aura.

As auras das pessoas e dos lugares funcionam como antenas que recebem e enviam mensagens entre si, que são decodificadas através da nossa intuição.

Quando passamos por situações estranhas, energias desequilibradas se agregam à nossa aura e permanecem lá por muito tempo provocando doenças.

Quando tomamos um Banho de Ervas limpamos a nossa aura fazendo com que ela volte a funcionar normalmente e harmonizando os nossos chakras que são túneis por onde entram as energias no nosso corpo físico.

Cada planta tem características próprias que interagem com as nossas energias provocando as mudanças necessárias. 

As ervas podem limpar, energizar, melhorar nossa auto-estima, tirar nosso cansaço, etc.

OGUM ROMPE-MATO

 OGUM ROMPE-MATO

Senhor Ogum Rompe-Mato é Senhor e comandante dos Caboclos de Ogum.

Seu Rompe-Mato também é famoso, suas falanges baixam em muitos terreiros.

A maioria dos falangeiros de Ogum costumam ficar parados no mesmo local dentro do terreiro, mas Entidades de Luz da falange de Seu Rompe-Mato é diferente, quase todos dançam e rodam o terreiro inteiro, alguns até bradam. Talvez pela afinidade com a linha dos caboclos.

Ele é intermediário entre o Orixá Ogum e Oxossi, por isso também usa como cor vibratório além do branco e vermelho, o verde das matas.

Seu campo de atuação é a entrada das matas, onde Oxossi governa. Ogum Rompe-Mato guarda essa entrada, ele está sempre na entrada de uma trilha, guardando os espíritos que lá moram.

Não devemos confundir o Ogum Rompe-Mato com o Caboclo Rompe-Mato, um é o intermediador de Ogum e Oxossi, já o Caboclo, é uma Entidade de Luz que trabalha na linha de Ogum, e faz sua entrega pra Oxossi, um é
falangeiro, outro é um Guia.

Todos os pedidos e oferendas a Pai Oxossi, entregues nas entradas das matas e
florestas, passam por Seu Ogum Rompe-Mato, que autoriza ao Caboclo Rompe-Mato a levá-las ao próprio Oxossi, para ai sim serem atendidos os pedidos.

REZA DA VOVÓ CONTRA O OLHO GORDO

 REZA DA VOVÓ CONTRA O OLHO GORDO

Olho gordo que vem de tudo o que é lado, você perderá aqui e agora o poder da inveja
e da maldade.
As trevas desse olhar ruim serão queimadas e transformadas em cinzas.
Olho gordo que vem da falsidade, você será enterrado no sepulcro, onde haverá choros e ranger de dentes.
Olho gordo da maldade, traição e inveja, você será destruido pela luz divina de nosso senhor Jesus Cristo.
De você eu tenho pena, porque a cegueira da maldade há de secar a sua visão turva de tanto sofrimento que irás passar.
Toda a maldade, macumba, inveja e mau-olhado já estão sendo desmanchados, julgados e condenados à cremação do espírito que permanece fazendo o mal.
De ti tenho compaixão e te ofereço em oração ao poder de DEUS.
Saia do lar, da vida e da família dessa pessoa tão querida que está lendo esta mensagem.
Assim é, pela graça de Nossa Mãe Santíssima, Maria de Nazaré! "

O QUE É TEU, TE ACHA

 O QUE É TEU, TE ACHA

"Você pode estar passando por momentos difíceis, que exigirão paciência, renúncias e trarão desafios, mas os seus sonhos e planos futuros sempre valerão a espera. Pode ser que seja obrigado a reformular toda sua maneira de ser, mas eventualmente tudo fará sentido, todas as mudanças e dificuldades serão mais claras quando a vida valer a pena.
Nada do que chega até nós é aleatório. Todas as tristezas, dificuldades e imprevistos têm o objetivo de aproximar-nos do nosso propósito de vida, pois não existem falhas ou coincidências nos planos de Deus.
Ainda que não compreendamos por que o Criador faz as coisas de determinadas maneiras, a realidade é que o Pai tem um plano muito grande para cada um de nós, e quando tudo terminar, compreenderemos o porquê de cada coisa e entenderemos que tudo o que enfrentamos valeu a pena.
Portanto, saiba que, se algo deve ser seu, não importa quantas pessoas também o desejem, no final ele estará em suas mãos."
Com amor, Preta Velha.

EU TE BENZO

 EU TE BENZO

Quando eu bater nas 7 portas todas elas se abrirão
Porta da Saúde aonde muitos passaram e há muitos curou
Porta da Paz onde São Miguel Arcanjo rezou
Porta da Prosperidade aonde os Ciganos passaram
Porta da Caridade onde 7 mil Virgens ajoelharam
Porta da Humildade onde 7 mil candelabros brilharam
Porta da Coragem onde 7 mil leões rugiram
Porta do Amor onde todos os corações se encontraram e assim,
7 mil inimigos cairão,
7 mil lanças se quebrarão,
7 mil feitiços se desmancharão,
E à minha volta, 7 mil Anjos cantarão louvores a Deus e pela minha Vitória!
Que assim seja, assim será.

Recado de Maria Padilha da Calunga

 Recado de Maria Padilha da Calunga 

Filha eu há muito tempo venho observando quantas maldades , traições e maledicência fizeram a você.
Por isso hoje estou a sua frente,estou batendo de frente com quem for lhe fazer algum mal alguma traição alguma injustiça.
Para eles os falsos,ingratos,injustos,
Traidores lhes darei o que eles já carregam consigo,a traição,a ingratidão e a falsidade, irão sentir tudo de ruim quê te fizeram minha filha .
Você é minha filha minha protegida,e em você ninguém toca,ninguém fere , ninguém machuca .
E tudo que vier para te ferir ,ferido sairá.
Sou Maria Padilha da Calunga e você menina das águas de iya odoyá é minha estrela que reluz na noite, não tema,continue ,o que é seu ninguém toca ,o que vem p você ninguém terá,pois só você pode ter, e em mim você pode confiar, pois sei que você mais que ninguém sabe do que eu sou capaz .
Viva a calunga
Viva eu Maria Padilha da Calunga!

Quem são as Malandras de Umbanda ?

 Quem são as Malandras de Umbanda ?

Espíritos de grandeza e coragem, esperaram por décadas para serem chamadas pelo o que de fato são: Malandras e Malandrinhas.

Algumas necessitando trabalhar com urgência para sua própria evolução, aceitaram inicialmente trabalhar com médiuns específicas em outras linhas de trabalho. 

Aprenderam coisas novas e foram fundamentadas junto a Pombagiras e Baianas. Conforme o tempo foi passando e a Umbanda evoluindo, as Malandras puderam vir cada vez mais, se tornando populares, especialmente entre as mais jovens nas casas de matriz africana.

 Entretanto, ainda existe muito preconceito ao redor do feminino, inclusive existem dirigentes muito mal preparados para falar desses espíritos, isso quando não dizem que é invenção, animismo ou mistificação.

O ser mulher com independência é uma afronta, imagine um "exército" delas ?

Isso assusta desconhecidos, faz com que as pessoas não as respeitem, sendo alvo de humilhações junto com suas médiuns, tanto ou até mais de quando sofriam nas mãos dos algozes.

Precisamos urgentemente mudar as percepções equivocadas das pessoas, lhes ensinar, explicar, orientar. 

Essas sábias mulheres só desejam evoluir, apoiar e enobrecer os terreiros, e não importa quanto tempo leve, elas vieram para ficar e são determinadas em relação às suas missões.

Malandras usam seus chapéus para limpar, equilibrar e como símbolo da sua linha.

 Diferente de Baianas que usam chapéus de couro ou palha por símbolo da resistência nordestina, proteção do sol e lembranças de suas vidas (roupagem fluidica).

Diferente de Pombagiras de Cabaré que usavam pelo contexto social da época que viveram, por elegância e traquejo.

Muito comum em décadas passadas e de forma específica, muitas vezes com renda, bordados e combinando com a roupa. 

Malandras tem em seu chapéu uma marca simbólica da conquista tão árdua para serem chamadas pelo o que são, tendo igualdade de trabalho com os Malandros e orgulho de suas trajetórias.

Seu Zé Pelintra

 Seu Zé Pelintra de muito longe vem fazendo caridade, abalava na jurema como ninguém, se encantou como mestre, nasceu pro além.

Seguiu seu destino, como bom jogador, chegou no Rio de Janeiro, por lá se encantou.

Mas existiram muitos antes e vieram muitos depois. Alguns assumiram seu nome, quase lenda ele virou. 

Zé com tudo na vida foi associado , cada homem marcado, por sofrimento, drible, amor ou gingado. 

Foi chamado de Exu, logo acatou, assim ficou mais próximo da Rosa Morena que sempre amou.

De mansinho foi chegando, se aproximou da baianada, foi chamado de baiano e é claro que aceitou, lá tinha Baiana do Bonfim, com um cheiro de pimenta, azeite de dendê e perfume de alfazema.

Não parou por aí, a alcunha de malandro vinha lá desde a casa amarela, com a Lapa se fundiu e de Maria Baralho se aproximou...

Qual será sua próxima morada ?

Se for no divino, a Umbanda consagra...

Cada Malandro ou Malandra tem uma história que se assemelha ao seu grupo. 

É por isso que algumas histórias são parecidas, mas nunca iguais, cada um tem um protetor (a), esse espírito nunca está "a toa" com o médium.

 O médium e o espírito tem ligações profundas para evolução, ou seja, para melhorar o caráter, refletir e crescer espiritualmente. 

Um espírito de umbanda é consagrado para nos ajudar para cima, nunca para baixo. Usa fumo e bebida apenas por trabalho, jamais por diversão. 

Não intoxica, traz reflexão.

Não faz desordem, bagunça ou vergonha, porque jamais seria crescer, isso seria involuir.

Que seu Zé Pelintra renove a nossa fé a cada dia.

Que Malandra Rosa dos Arcos traga beleza e auto estima elevada.

Que Malandro Zé Pretinho nos defenda do inimigo velado, oculto ou declarado.

Que seu Malandro José da Lapa nos traga sagacidade e Boa sorte.

Que Malandro Jô Baiano traga resistência e Boa saúde.

Que Maria Navalha nos livre da morte, do desengano, da má sorte. 

Malandra da Lapa

 Malandra da Lapa 

Senhora da boêmia, mestra da encantaria, Dama dos Arcos, mulher que a tudo vê, com humildade e sabedoria.

Malandra da Lapa é a típica carioca, junto com as malandras do Morro, é a falange mais especialista em "gente", ou seja, tem muita empatia, escuta ativa, mesmo que nem sempre paciência seja o seu forte, atende os devotos com muito carinho, especialmente os mais pobres, a legião de espíritos que compõem esse agrupamento sempre teve que driblar muitas dificuldades, suor e trabalho são os seus pontos chave. 

Tem como característica trazer leveza ao terreiro, aos consulentes e até mesmo sua própria médium, alegria de viver, valorizar o certo, não trocar pelo duvidoso, desapegar da ganância desmedida, atuam muito nisso.

Aparentam roupagem fluidica mais jovem, incorporam sambando, gingando, tem em sua fundamentação várias manifestações culturais, tem humor a meio termo, depende muito da casa e do dia.

Do dia ?
Sim, espíritos como os nossos tem personalidade, são estruturados para manter o respeito, seguir as leis de Deus, ordenação de Orixás muitas vezes, porém, não perdem sua essência. Por isso que muitas vezes aparentam estarem "bravos" ou serem "pavio curto", mas em geral querem cumprir prontamente sua missão, isso faz com que sejam disciplinados e corretos, cobrando o mesmo de seus medianeiros.

Que toda a Malandragem da Lapa, junto com essa linda Guardiã nos traga caminhos abertos, prosperidade, fartura, bom trabalho, sorte, amor próprio e muitas bênçãos.

Saravá Malandra da Lapa,

Seu Zé Pretinho

 Seu Zé Pretinho, o bom compositor.

Essa nomenclatura está atrelada a diversos espíritos que se agrupam e fundamentam de diversas formas, há muitos anos atrás existiam Mestres com esse nome, infelizmente o homem se afastou da natureza, destruiu muitas riquezas naturais, então o agrupamento se expandiu mais dentro das macumbas cariocas, casas de nação com Malandro e principalmente na Umbanda. 

O seu Zé Pretinho foi muito cultuado como Exu, pela ignorância das pessoas na época, sua insígnia como Malandro é relativamente recente, poucas pessoas conhecem de fato seus fundamentos, e é comum desconhecerem a multiplicidade de seus trabalhos, sendo vez ou outra "confundido" com seu Zé Pelintra.

Eles tentam esclarecer através do uso pontual de sua indumentária mais associada às cores preta e branco, sendo o chapéu ainda mais evidenciado, quase sempre escuro, raramente branco com fita preta.

Mesmo assim, não é comum as pessoas os tratarem como são, espíritos muito bem fundamentados na Linha da Malandragem.

Alguns são chamados de "compositores", porque nesse grupo é muito comum haverem homens que foram músicos quando eram encarnados, com enfoque em vários gêneros que quase sempre são atrelados a manifestações de sambas, batuques e referidos como parte da cultura preta. 

Sua relação com o samba, inclusive samba enredo, vai além de um "gostar" ou só por serem "malandros", eles vivenciam a música com suas almas, o que também pode indicar médiuns sensíveis musicalmente. 

Não necessariamente seus médiuns serão compositores, mas tem inteligência, criatividade e abertura para alta elevação através na energia da música. 

Sendo alguns casos especiais, compondo até mesmo pontos em terreiros da seara umbandista.

Ainda existe muito mais a ser fundamentado sobre seu Zé Pretinho.

Rosa Malandra

 Rosa Malandra

Malandra de beleza inigualável, muito centrada em seus trabalhos, extremamente tradicional e exigente com seus médiuns.

Entidade que tem fundamentos muito antigos, podendo "baixar" em umbandas sagradas, macumbas antigas, porém, também é popular em encantarias, batuques e principalmente no seu lugar de origem : Culto de Jurema.

Apesar do nome "Malandra", ela é fundamentada inicialmente na Jurema sagrada, tendo como parceria espiritual o mestre Zé Malandro. 

É importante não confundir os mestres da Jurema com os Malandros Urbanos (Sul/Sudeste), apesar do nome Malandro, a designação trazida por eles no catimbó é completamente diferente das entidades contemporâneas (100 anos de existência) que nós temos aqui.

Tendo isso esclarecido, existem trabalhos divergentes entre todas elas, se acentuando o fato de serem tradicionais, faceiras e rígidas com suas médiuns, isso é comum em todas as faces de trabalho.

Pertencente à Falange das Rosas, essa Malandra tem apreço por batucadas, bebida bem servida e felicidade nos cultos, é raríssimo seu trabalho como Mestra Curandeira, a não ser que o problema do assistido seja amor. 

É uma grande Curandeira dos assuntos do coração, trazendo lições como perdão, amor próprio, poder pessoal e melhora de auto estima.

É uma das mais antigas entidades dessa falange, sendo fundamentada como uma Malandra muito vaidosa, com palavras doces para seus devotos e aconselhamentos aos que buscam uma palavra amiga.

 Não tem preconceitos, abrigando todos aqueles que têm fé e respeito por seu trabalho espiritual. 

Gosta das coisas arrumadas (característica típica da falange), com tudo organizado, perfumado e seguido a risca com seus ensinamentos.

Eu conheço inúmeras Malandras da Falange das Rosas, mas elas são muito fechadas, quase não autorizam falar sobre elas.

 Um rapaz me mandou email há muito tempo pedindo, só hoje pude contar um pouco. Esse texto obviamente está reduzido, não devendo ser generalizado. 

Os fundamentos do catimbó são preservados aos que são do culto e as explicações de umbanda estão aqui expostas de maneira geral. 

O estudo deve ser individual, desenvolvendo um a um, eu trabalho assim.

Rezo a Ògún

 Rezo a Ògún 

"Ogum, meu divino ancestral, que ascendeu ao Orum, libertai a minha mente das lembranças dolorosas, das cobranças excessivas a mim mesma, tão desnecessárias diante da bravura e da força certeira que tu me trazes.
Me livrai das incertezas, frente a fé que sua presença me impõe.
Afastai de mim o maligno, o sabor amargo da ilusão e a fome de qualquer tipo.
Que diante da mágoa eu seja amor,
Que diante da dor eu seja recuperação,
Que diante do orgulho eu seja regeneração,
Que diante das feridas eu seja bálsamo,
Que diante da humilhação, minha palavra seja cura,
Que diante da praga, meu poder do verbo seja bênção,
Que diante do ataque, minha energia seja defesa,
Que diante do tempo eu seja sábia,
Que diante do combate eu seja lutadora,
Que diante da instabilidade eu seja determinada,
Que diante de meus adversários eu seja tua face e diante dos meus Ancestrais eu seja honrada.
Me livrai do mal todos os dias, em todas as noites, por todas as horas e nesse instante, no pleno agora, pelo nome que tenho e o poder que carrego.
Sou escolhida por Ogum, isso eu não nego.
Que os caminhos sejam mais tranquilos, que nossa alma tenha leveza, que a comida seja farta na mesa, que as risadas sejam longas e as bênçãos multiplicadas.
E o que não for necessário por Ogum seja levado.
Bendito e Louvado seja meu Deus, a hora que Ogum nasceu..."
Ògún me ensina que o importante não é só vencer a guerra, mas aprender estratégias para sobreviver todos os dias.
Axé Ògúnhe

Zé Pelintra das 7 Encruzilhadas

 Zé Pelintra das 7 Encruzilhadas

O mistério de Exu e Malandro se intercruza no fundamento desse espírito, ele é um Malandro de fato, porém traz em sua força a raiz da jurema sagrada (Zé Pelintra), com o cruzamento umbandista (linha da Malandragem e exus), por isso, tem muitas autorizações entre ambas as colônias. 

Ele circula muito na colônia com os Exus e muitas vezes realiza trabalhos com pombagiras, tanto quanto dentro da colônia da Malandragem.

Muitos zeladores não entendendo o mistério de trabalhar intercruzado tendem a ensinar que ele pode ser cultuado e trabalhado na linha da esquerda na umbanda, ou mais ainda distante quando o ligam a quimbanda independente. 

Ele é um espírito que abarca muito mais, falta conhecimento e estudo aprofundado.

Seu Zé das 7 Encruzilhadas é um Malandro extremamente elegante, muito fino, tem um samba miúdo, incorporação encorpada, faz parte do sambista antigo. É educado, gentil, mas muito firme em suas consultas, decisões e orientações. 

Orientador nato, é um dos Malandros que tende a ensinar sempre que é consultado, ele não fala por "falar" simplesmente, gosta de trazer reflexões e é isso o que faz na cabeça de seu próprio medianeiro. 

É comum exigir demais de seus médiuns, sua disciplina salta aos olhos, tanto quanto sua sabedoria. 

Não costuma repetir mais que uma vez e sua palavra é dada como certa, pelo menos para aqueles que tem senso e compreensão sobre a espiritualidade maior.

Por hoje é só, não obtive mais autorizações. 

Mas espero em breve escrever sobre ele novamente, assim como os Malandros da Encruzilhada como um todo.

Espero que vocês tenham gostado.

Salve seu Zé Pelintra das 7 Encruzilhadas!
Salve a Malandragem 

EXÚ CORCUNDA

 EXÚ CORCUNDA 


Bem hoje falarei um pouco da história bem resumida de um 0utro Exu, este é mais conhecido na quimbanda, e falta um pouco de esclarecimento sobre ele na Umbanda. 

Segua abaixo um pouco da história do Sr. Exu Corcunda.Infelizmente não foi autorizado revelar seu nome em vida.

Exu Corcunda "nasceu" na Espanha, e foi criado por uma família muito devota e católica, estudou em grandes colégios, sempre regado a uma vida de luxo e sofisticação.

Quando completou 18 anos, Corcunda foi fazer faculdade, este se formou em direito, mas por pressão da familia, por este levar uma vida que eles mesmo denominavam de errante. 

Foi obrigado por seus pais para se formar padre, após anos de estudo, Ele foi ordenado padre, mas naquela época dava-se ínico a Santa Inquisição Espanhola, na qual um dos atributos era exterminar a povo cigano que tomava conta da Espanha. Por conhecer leis, e ter se formado em direito Exu Corcunda foi nomeado juíz de inquisição, o qual praticou diversos crimes, detendo grande ódio por aqueles que não seguia seus príncipios católicos, condenando ciganos, feiticeiros e pessoas que não praticassem a fé católica sem ao menos dar chance de defesa aos acusados.

Passado vários anos, seu pai já estava com idade avançada, e este em leito de morte revelou que Corcunda não era seu filho, que este foi deixado na porta por uma familia pobre, disse ainda seu pai que esta familia era retirante do Egito que estes seguiam a fé cigana.
A coléra e a ira tomaram conta de Corcunda e este se rebelou contra seu "pai" e principalmente contra a igreja. 

Mas isto não bastou pois o que mais lhe perseguia foram seus atos errôneos.
E a partir daquele dia Exu Corcunda jurou nunca mais praticar uma injustiça e sempre lembrar de seu passado, o povo que ele tanto odiou agora era o povo que ele fazia parte. 

Por deixar osdogmas católicos de lado, foi morto por mais um dos inúmeros julgamentos injustos da Santa Inquisição.

No espiritual este faz parte de uma falange comandada pelo Exu Gira-Mundo, trabalhando ao lado dos Exus Meia-Noite e Mangueira. Trabalha com causa de justiça pois vibra no pólo negativo do Orixá XANGÔ

EXU COBRA NEGRA

 EXU COBRA NEGRA

ESSA É A HISTÓRIA DO SHº EXU COBRA NEGRA E DA SUA CONSORTE A FEITICEIRA COBRA NEGRA... ELE É FILHO DA SHª POMBA GIRA RAINHA DAS COBRAS COM O ANJO CAÍDO ARSTIKIFÂ DESCRITO NO LIVRO APÓCRIFO DE ENOC, (LXVII:2).
ELE ENCONTROU O SHº EXU CAVEIRA NOS SALÕES DE JOGOS DO SHº EXU MALANDRO JOGADOR... RAPIDAMENTE FICARAM AMIGOS, POIS TINHAM FEITO A ACADEMIA MILITAR DOS NEFILINS JUNTOS... O SHº EXU CAVEIRA SABIA QUE O SHº EXU COBRA NEGRA ERA UM GUERREIRO FABULOSO E O ACEITOU EM SEU CONVÉS... DE INICIO ELE SERVIU COMO CONTRAMESTRE, MAS DEPOIS DE ALGUNS COMBATES, ONDE DEMOSTROU SER UM GUERREIRO FORMIDÁVEL, ELE GANHOU SEU PRÓPRIO NAVIO E PASSOU A REFORÇAS A ESQUADRA PIRATA DO SHº EXU CAVEIRA...
NUM DESSES ATAQUES ELES INVADIRAM UMA CIDADE NO PAIS ONDE HOJE SE CHAMA ÍNDIA E LÁ ELE ENCONTROU UMA LINDA PRINCESA, FILHA DE UM MARAJÁ... ENCANTADO COM A BELEZA DA MENINA, ELE POUPOU A FAMÍLIA REAL, MAS TROUCE A MENINA COM ELE... NO NAVIO ELE A TREINOU NO MANUSEIO DA ESPADA E DO ARCO E FRECHA.
ASSIM A MENINA SE TORNOU A PIRATA FEITICEIRA COBRA NEGRA, ESPOSA DO SHº EXU COBRA NEGRA... POR MAIS DE SETENTA ANOS ELES SINGRARAM OS MARES, ATÉ QUE ELA ADOECEU E MORREU... COM SUA MORTE ELE FICOU LOUCO DE DOR E SE TORNOU EXTREMAMENTE CRUEL, POIS ELA ERA A DOÇURA DA SUA VIDA... SEM ELA ELE PERDEU O SEU LADO BOM, QUE A BEM DA VERDADE JÁ NÃO ERA LÁ MUITO BOM... AGORA ELE SE SEPAROU DA FROTA DO SHº EXU CAVEIRA E PASSOU A PIRATEAR SÓ.
NÃO HAVIA MAIS ESTRATÉGIA E NEM ESQUEMAS DE ATAQUE... ELE VAGAVA PELOS MARES ATACANDO E MATANDO A TODOS QUE ENCONTRASSE NA SUA ROTA.
ELE TINHA O PODER DE CONJURAR AS COBRAS, COMO SUA MÃE E QUANDO SEUS NAVIOS IAM ATACAR UM REINO, DO MAR ELE CONJURAVA AS COBRAS DO LUGAR E QUANDO ELE APORTAVA NUMA CIDADE, UMA BOA PARTE DA POPULAÇÃO JÁ TINHA SIDO ATACADA PELAS COBRAS.
ELE SAQUEAVA O LUGAR, LOTAVA SEUS NAVIOS DE ÁGUA, ANIMAIS DE CORTE, FRUTAS E LEGUMES, E ENTÃO PARTIA, DEIXANDO PARA ATRAS UM RASTRO DE MORTE E DOR.
QUINHENTOS ANOS DEPOIS, ELE ESTAVA NAVEGANDO PELAS FILIPINAS QUANDO O SHº EXU SETE PORTEIRAS, ATRAVÉS DA MAGIA TENEBROSA, O AVISOU QUE A PIRATA COBRA NEGRA TINHA REENCARNADO NO LUGAR ONDE HOJE É O EGITO... ELA HAVIA NASCIDO COMO FILHA DE UM RICO MERCADOR DO MAR MEDITERRÂNEO E AGORA TINHA A IDADE DE SETE ANOS... NUMA VISÃO, O SHº EXU SETE PORTEIRAS LHE MOSTROU A CRIANÇA E A CASA ONDE ELA MORAVA... O SHº EXU SETE PORTEIRA ERA UM GRANDE MAGO NEGRO E NECROMANTE, QUE TINHA ACESSO A LISTA DAS REENCARNAÇÕES E PODIA SABER ONDE CADA ESPÍRITO ERA REENCARNADO, E CONSEGUIU ACHAR O LUGAR ONDE A COBRA NEGRA HAVIA REENCARNADO.
A ENTRADA P/ O MAR MEDITERRÂNEO É PELO ESTREITO DE GIBRALTAR, QUE NAQUELES TEMPOS NÃO ERA TÃO ESTREITO ASSIM... ALEGRE COM A NOTICIA, ELE NAVEGOU DAS FILIPINAS ATÉ O MAR MEDITERRÂNEO, P/ ENCONTRAR O GRANDE AMOR DA SUA VIDA... A NOTICIA DE QUE A FROTA DO PIRATA EXU COBRA NEGRA HAVIA ENTRADO NO MAR MEDITERRÂNEO, DESESPEROU A TODOS QUE VIA SEUS DOZE NAVIOS AVANÇANDO MAR A DENTRO... ATÉ QUE ELE CHEGOU NO EGITO E LANÇOU ANCORAS NO PORTO ONDE A FAMÍLIA DA MENIA TINHA UMA MANSÃO ...
O EXÉRCITO SE COLOCOU EM PRONTIDÃO P/ DEFENDER A CIDADE, MAS ELE MANDOU UM MENSAGEIRO DIZER AO GOVERNANTE DA CIDADE, QUE ELE QUERIA APENAS UMA CRIANÇA DE SETE ANOS, E IRIA EMBORA SEM ATACAR NINGUÉM... AQUELA MENSAGEM CAUSOU ESPANTO, POIS A FAMA DO PIRATA EXU COBRA NEGRA ERA DE QUE QUANDO ELE APORTAVA NUMA CIDADE, TODAS AS COBRAS LOCAIS JÁ TINHAM ATACADO A TODOS NA CIDADE, E DESSA VEZ ISSO NÃO ACONTECEU... ESSA FOI A PRIMEIRA E A ÚLTIMA VEZ QUE ELE ENTROU NO MAR MEDITERRÂNEO.
O GOVERNADOR VEIO RECEBE-LO E O ACOMPANHOU ATÉ A CASA DA MENINA... COM UMA ALEGRIA ESTOURANDO NO PEITO, ELE TOMOU A CRIANÇA NOS BRAÇOS E SE FOI, NÃO MATOU NINGUÉM E JUROU P/ A MÃE DA CRIANÇA QUE A TRATARIA COMO UMA RAINHA... E ASSIM O FEZ... COM A CRIANÇA, ELE VOLTOU P/ O REINO DO SEU IRMÃO O SHº EXU REI DAS COBRAS, POIS SUA MÃE A MUITO TINHA FALECIDO, E TROUCE TODOS OS SEUS TESOUROS E CONSTRUIU UM PALÁCIO MUITO LINDO P/ ELE VIVER COM SUA ESPOSA, A FEITICEIRA COBRA NEGRA... ELE FICOU TÃO FELIZ POR TER REENCONTRADO O AMOR DA SUA VIDA, QUE ABANDONOU A PIRATARIA E PASSOU A SE DEDICAR A ELA E AO SEU REINO, QUE PROSPEROU MUITO DEPOIS QUE ELE VEIO AJUDAR AO IRMÃO A GOVERNAR... ELE CONSEGUIU PROLONGAR A JUVENTUDE DELA POR MUITOS ANOS , ATÉ QUE ELA MORREU EM SEUS BRAÇOS, COM A IDADE DE CENTO E CINQUENTA ANOS... ELES VIVERAM UM GRANDE AMOR E FIZERAM JURAS E PACTOS DE AMOR ETERNO, DURANTE A VIDA E ALEM DA MORTE. MAS ANTES QUE ELA PUDESSE REENCARNAR DE NOVO, APÓS OS QUINHENTOS ANOS NO ASTRAL, O MUNDO ACABOU, O DILUVIO CHEGOU E TODOS MORRERAM...
HOJE O SHº EXU COBRA NEGRA VEM COMO EXU SEM LEI E SEM CHEFE... TRABALHA NA UMBANDA, NA KIMBANDA E NO CANDOMBLÉ... TRABALHA P/ O BEM E TRABALHA P/ O MAL.
É UM EXU MUITO PODEROSO, SÁBIO E MUITO PERIGOSO...
E ATÉ HOJE ELE CONSERVA O AMOR PELA SUA ESPOSA A FEITICEIRA COBRA NEGRA... COMO EXU, ELE NÃO PODE REENCARNAR, E TODAS AS VEZES QUE ELA REENCARNAR ELE FICA A ESPERA QUE ELA DESENCARNE OUTRA VEZ E VOLTE P/ FICAREM JUNTOS POR MAIS QUINHENTOS ANOS... HOJE ELA TÁ REENCARNADA E ELE É SEU EXU PROTETOR!
SARAVÁ O SHº EXU COBRA NEGRA !

EXU QUEBRA GALHO: DA QUIMBANDA PARA UMBANDA

 EXU QUEBRA GALHO: DA QUIMBANDA PARA UMBANDA

EXU QUEBRA GALHO NA QUIMBANDA

Assim como a Umbanda, a Quimbanda acredita em sete linhas, porém, sete linhas diretamente ligadas à esquerda ou magias negras: Linha das Encruzilhadas (1), Linha do Cruzeiro (2), Linha das matas (3), Linha da Calunga Pequena/Cemitérios (4), Linha das Almas (5), Linha da Lira (6) e Linha
da Calunga Grande / Praias (7).

Na maior parte das doutrinas quimbandeiras, há uma hierarquia de como estes Exus estão ligados ao Mistério do Maioral:

Na hierarquia acima o Exu "Quebra Galho" aparece na Calunga, todavia, em função do seu nome, parece muito mais um Exu ligado à linha das Matas. Em Quimbandas Cabalísticas aparece como "Baechard".

Em outras casas de Quimbanda ele pertence à falange do Exu Rei das Matas. Praticantes de magia negra relatam que em seus trabalhos nas matas ouvem os estalos dos galhos, as vozes e espíritos da floresta, etc.

Na antiguidade e em alguns tipos de tripo, bonecos de vodu eram feitos com madeira, como se o espírito das plantas tivessem certo poder sobre os espíritos das pessoas. Em religiões de bruxas, a madeira é elemento essencial para queimar, consagrar, amarrar, etc.
EXU QUEBRA GALHO No Candomble.

Em algumas casas de Candomblé, observamos magias e até certos Ebós cujo final acaba amarrado em uma árvore. Podemos associá-lo também ao mistério de Iroko.

Irôko é o comandante de todas as árvores sagradas, o vanguardeiro, os demais Osa Iggi devem-lhe obediência porque só ele é Iggi Olórun, a árvore do Senhor do Céu. De impulsos tempestuosos, apesar de suas Kantigas serem alegres. Todos os Orixás são Tempo e o Tempo está em todos os Orixás.

Quando Exu Quebra Galho aparece no Candomblé, ele pode estar associado a Iroko, Ossae, Oxossi/Odé, Otin, etc.


EXU QUEBRA GALHO NA UMBANDA

Em correntes de Umbanda o Exu Quebra Galho vem aparecendo prestando serviços à linha de Oxossi (Matas) e Ogum (por ser um Exu, um senhor de caminhos). Embora poucos médiuns trabalhem com ele (ainda hoje), temos percebido esta migração de Exus, seus mistérios e atuações.

"Quebrar um galho" no senso comum corresponde a fazer um favor. Seus médiuns observam que este Exu é muito solicito à prestar a sua caridade, desde que sejam tratados adequadamente, desde que haja merecimento, desde que haja permissão divina.

Se formos mais afundo em seu nome, devemos perguntar o que é um "Galho"? Galho nada mais é do que uma parte do caule de uma árvore ou planta, dando acesso aos seus frutos ou raízes pelo interior da mesma. Para o lado de frutos, este Exu pode ser indicado para trabalho de prosperidade. Pelo lado de raízes pode trabalhar rompendo questões de difícil solução: apegos, separações, rompimentos, etc.

Exú Tronqueira:

 Exú Tronqueira:

É um Exú serio, calado, só fala quando precisa e não se intimida de encostar a pessoa no tronco quando precisa xingar ou não gosta de algo, ele dança gingando e gosta de charuto, de conhaque e cachaça com jurubeba, as cores dele é verde turquesa e azul turquesa, ele da preferência em ficar perto da porta do centro porque ele toma conta da porta durante a sessão, ele é um exu catiço que vibra na linha de Yemonja, Sàngó, Osun, Iroko, Osossi e Ossaiyn.

Habilidades: 

Trabalha resolvendo instabilidade financeira, problemas psíquicos, suprimindo duvidas, mostrando a pessoa com clareza os fatos, algumas vezes se parece um psicólogo, outras advogado e sábio, isso se deve a ele ter ligação com iroko e ayra que são orixás da inteligência e Oxossi orixá da sabedoria e esperteza e ossaiyn orisa dos mistérios da magia, como se não bastasse carrega qualidades da linha de yemonja pois ele as vezes se parece como uma mãe para seus filho e para seu médium e se notar vai ver que mesmo sem paciência a educação é uma forte caracteristica no tronqueira.

Ele não gosta de falsidade nem de fingimento e nem falta de respeito a ligação com Oxum faz o tronqueira um exu forte em trabalhos de níveis sentimentais e amorosos, mas pense 3 vezes e repense 3 vezes novamente antes de pedi-lo uma amarração, ele não é muito chegado a isso por causa da ligação dele com Xangô o senso de justiça, de razão, de certo ou errado e muito grande.

Cor da guia: Preto com vermelho e dourado;

Fruta: Romã;

Comida: Padê de dendê e cachaça com cebola roxa em rodela sementes de jurubeba e uma romã no meio;

Bebidas: Cachaça e conhaque (ele aceita Martini);

O dia da semana desse Exu Catiço é a quarta-feira, lua é a crescente, linha da umbanda é a das almas (exu 7 tronqueira das almas) e das encruzilhadas (exu 7 tronqueiras).

Na kimbanda ele é irmão de exu 7 porteiras e trabalha com tranca ruas e 7 encruzilhadas, o motivo é simples, são exus dos caminhos, são eles responsáveis por abrir ou fechar os caminhos, essa qualidade que ligam essa linhagem de exus aos orixás Bara L'Onan (Esu Orisa) e Ogun Meji (Ogum dos caminhos na áfrica)...

Fundamento: Por ser muito ligado a iroloko (arvore sagrada e da vida) a ayra (orisa parecido com xangô vindo da região de save, na umbanda é sincretizado como São Pedro) ele recebeu o nome de Tronqueira, o tronco que segura que da segurança, é normal ver assentamentos desse exu encima de tronco de arvore com os fundamentos dentro de um alguidar que vai encima de um pilão feito de gameleira com 6 pedras envolta, isso porque esses elementos simbolizam o crescimento.

O Exu Tronqueira é aquele que guarda o Terreiro e passa por uma triagem às pessoas que entram no Terreiro. 

Por isso a sua casa é colocada junto à porta de entrada e é a primeira a ser saudada. Todos devemos ter o máximo de respeito do Exu Tronqueira, pois se uma Gira corre bem e firme devemos agradecer principalmente a ele.

Muitas destas almas desorientadas não conseguem nem se aproximar dos Terreiros de Umbanda, pois os Exus da Tronqueira ficam encarregados de fazerem uma triagem liberando a passagem apenas das almas que eles percebem já estarem prontas para o socorro ou seja, prontas para seguirem um novo caminho longe do encarnado ao qual estava apegada. 

Este trabalho de separação é feito por eles com muito empenho e seriedade e será muito melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao mesmo, quando menos melhorando os seus pensamentos e se livrando da negatividade e do medo. 

Os Exus são almas que riem, fazem troça, mas não brincam em serviço. 

Por este motivo, gostaríamos que os médiuns tivessem por eles o maior respeito e consideração, pois são eles os nossos guardiões e da Gira, responsabilizando se pela limpeza dos fluidos ou energias mais pesadas. 

Cada pessoa que entra em uma casa de Umbanda traz consigo seu saco de lixo cheio (são seus pensamentos, suas raivas, suas desilusões…) e são os Exus os trabalhadores encarregados de juntarem todos estes sacos para descarregar, dando a cada um de nós a oportunidade de diminuirmos o nosso lixo e facilitando nossas próximas limpezas. 


EXU

EXU

É mais que verdadeiro e correto a colocação de quem sem Exu não se faz nada.


Essas entidades que são muito evoluídas espiritualmente que os Kiumbas e outras legiões de Almas, são privilegiada por não estarem usando esta roupagem densa que é a carne, por isso encontram maior facilidade para manipular a sua própria energia e a energia alheia também como a de médiuns especiais, para conceder a resolução de praticamente quase todos os problemas humanos tanto materiais com o no âmbito espiritual.


É importante que ressalte-se que a entidade Exu da quimbanda, não é a mesma entidade Exu da umbanda, estando em graus abaixo de evolução e não possuem vibração igual aos Barás que são forças energéticas da própria natureza, no entanto são trabalhadores e dependendo do grau de evolução respondem por entidade Exus que atuam servindo de ligação entre Orixás e encarnados.


Exu denominado popularmente como povo de rua, compadres, malandros, etc... tem o campo de atuação onde é mais necessário estar junto ao encarnado, principalmente aqueles que correm riscos maiores, principalmente ciladas espirituais e desvios da trajetória escolhida para elevação espiritual.


A atuação de cada legião de Exu é determinada pela ligação dele com as entidades mais elevadas, como os orixás.


Portanto vamos encontrar legiões de servos em evolução servindo com o Exu em todos os campos onde houver um ser vivo, e ou, um espírito-alma necessitando.


Os mais comuns são das encruzilhadas, praia, mato, cemitério, estradas de chão, estradas longas, portas de hospitais, faculdades, etc, etc... claro que também nos bordéis, prostíbulos, locais onde exista consumo de drogas de todos os tipos e de reações das mais diversas.


Muitos associados a maneira humana de viver utilizam seus conhecimentos e se fazem introduzir no meio da comunidade com o mesmo estilo de vida, assim existe uma confusão no âmbito mental de ambas as partes e as associações ficam assim seladas.


Dessa maneira a combinação chega a um certo ponto em que as semelhanças são tamanha, a comunhão tão forte que os médios deixam de lado muitas vezes seus próprios anjos da guarda, seus orixás e se intitulam, veneram e muitos se escravizam para Exu e Pomba Gira...grande equívoco.


O valor dos Exus, dos Guardiões é imenso, no entanto.


Não devemos confundir e nem tentar alterar a hierarquia existente, os limites a serem respeitados, pois será de prejuízo não apenas para o encarnado, mas também para as entidades.


Um dos maiores fundamentos está no trabalho do Exu na Umbanda, juntos com cangaceiros, marinheiros, boêmios, caboclos de pena, de couro, sertanejos, almas, etc, etc... servindo a Umbanda de pronto socorro onde atendido e identificado o problema é encaminhado para as demais casas espíritas que atendem demanda diferenciada mas visando sempre a elevação espiritual como o esoterismo, kardecismo, e os demais segmentos esotéricos.


É mais que verdadeiro e correto a colocação de quem sem Exu não se faz nada.

Essas entidades que são muito evoluídas espiritualmente que os Kiumbas e outras legiões de Almas, são privilegiada por não estarem usando esta roupagem densa que é a carne, por isso encontram maior facilidade para manipular a sua própria energia e a energia alheia também como a de médiuns especiais, para conceder a resolução de pratikamente quase todos os problemas humanos tanto materiais com o no âmbito espiritual.

É importante que ressalte-se que a entidade Exu da quimbanda, n
ão é a mesma entidade Exu da umbanda, estando em graus abaixo de evolução e não possuem vibração igual aos Barás que são forças energéticas da própria natureza, no entanto são trabalhadores e dependendo do grau de evolução respondem por entidade Exus que atuam servindo de ligação entre Orixás e encarnados.

Exu denominado popularmente como povo de rua, compadres, malandros, etc... tem o campo de atuação onde é mais necessário estar junto ao encarnado, principAlmente aqueles que correm riscos maiores, principalmente ciladas espirituais e desvios da trajetória escolhida para elevação espiritual.

A atuação de cada legião de Exu é determinada pela ligação dele com as entidades mais elevadas, como os orixás.

Portanto vamos encontrar legiões de servos em evolução servindo com o Exu em todos os campos onde houver um ser vivo, e ou, um espírito-alma necessitando.

Os mais comuns são das encruzilhadas, praia, mato, cemitério, estradas de chão, estradas longas, portas de hospitais, faculdades, etc, etc... claro que também nos bordéis, prostíbulos, locais onde exista consumo de drogas de todos os tipos e de reações das mais diversas.

Muitos associados a maneira humana de viver utilizam seus conhecimentos e se fazem introduzir no meio da comunidade com o mesmo estilo de vida, assim existe uma confusão no âmbito mental de ambas as partes e as associações ficam assim seladas.

Dessa maneira a combinação chega a um certo ponto em que as semelhanças são tamanha, a comunhão tão forte que os médios deixam de lado muitas vezes seus próprios anjos da guarda, seus orixás e se intitulam, veneram e muitos se escravizam para Exu e Pomba Gira...grande equívoco.

O valor dos Exus, dos Guardiões é imenso, no entanto.

Não devemos confundir e nem tentar alterar a hierarquia existente, os limites a serem respeitados, pois será de prejuízo não apenas para o encarnado, mas também para as entidades.

Um dos maiores fundamentos está no trabalho do Exu na Umbanda, juntos com cangaceiros, marinheiros, boêmios, caboclos de pena, de couro, sertanejos, almas, etc, etc... servindo a Umbanda de pronto socorro onde atendido e identificado o problema é encaminhado para as demais casas espíritas que atendem demanda diferenciada mas visando sempre a elevação espiritual como o esoterismo, kardecismo, e os demais segmentos esotéricos.