Ogum Xoroquê sem dúvidas é dentro do Povo de Ogum a entidade que mais chama atenção, por ser dúbia, ter dois lados, um lado ser Ogum e do outro ser Exu.
Esta forma quer dizer não que o orixá tem duas faces e sim que trabalha em dois pólos energéticos tanto positivo como negativo.
Segundo a tradição afro-brasileira, Ogum foi o segundo filho de Yemanjá e Oxalá, devido a isso, ligou-se por uma grande amizade ao irmão mais velho, Exú, que lhe era mais próximo do que os demais irmãos. Aventureiros, os dois andavam sempre juntos.Seus interesses e habilidades eram muito semelhantes:donos das estradas do mundo, enquanto Exú dominava as encruzilhadas, Ogum mandava nas retas dos caminhos. O desbravamento de novos espaços, a abertura de passagens e a luta contra os inimigos constituíam sua vida.
Talvez essa grande união e afinidade explique a existência de uma entidade que reúne as características dos dois Orixás: Exú-Ogum,
Entretanto , diferente dos demais Exús, este tem duas características únicas: em primeiro lugar, verifica-se que, embora seja da mesma raiz que Ogum, ele assume uma causa como se fosse somente sua , quando outra entidade o requisita, resolvendo o problema por conta própria , e não como mensageiro do Orixá; em segundo lugar, e mais importante, verifica-se que, durante parte do ano, este Exú torna-se o próprio Orixá a que é ligado.
No Candomblé da Nação de Angola , esta entidade é um Boiadeiro.
Chama-se Caboclo Xoroquê – metade caboclo, metade Exú – , característica que o torna mais arrojado que os demais Caboclos no momento de resolver os casos que lhe são entregues.
No Brasil, o Senhor Xoroquê, como a entidade é respeitosamente chamada por seus fiéis, apresenta-se alternadamente sob duas formas: durante seis meses do ano, é um Ogum, durante os outros seis meses, é um Exú. Porém estes seis meses não são exatamente o primeiro ou segundo semestre e sim dias alternados. Ou seja, o filho de Ogum Xoroquê sente em seu organismo quando Exú está aflorado ou o Ogum. Somente o filho deste Orixá sabe desta mudança.
Talvez essa grande união e afinidade explique a existência de uma entidade que reúne as características dos dois Orixás: Exú-Ogum,
Entretanto , diferente dos demais Exús, este tem duas características únicas: em primeiro lugar, verifica-se que, embora seja da mesma raiz que Ogum, ele assume uma causa como se fosse somente sua , quando outra entidade o requisita, resolvendo o problema por conta própria , e não como mensageiro do Orixá; em segundo lugar, e mais importante, verifica-se que, durante parte do ano, este Exú torna-se o próprio Orixá a que é ligado.
No Candomblé da Nação de Angola , esta entidade é um Boiadeiro.
Chama-se Caboclo Xoroquê – metade caboclo, metade Exú – , característica que o torna mais arrojado que os demais Caboclos no momento de resolver os casos que lhe são entregues.
No Brasil, o Senhor Xoroquê, como a entidade é respeitosamente chamada por seus fiéis, apresenta-se alternadamente sob duas formas: durante seis meses do ano, é um Ogum, durante os outros seis meses, é um Exú. Porém estes seis meses não são exatamente o primeiro ou segundo semestre e sim dias alternados. Ou seja, o filho de Ogum Xoroquê sente em seu organismo quando Exú está aflorado ou o Ogum. Somente o filho deste Orixá sabe desta mudança.
Um dos motivos dos filhos deste orixá serem considerados irresponsáveis, pois ninguém nunca sabe o que ele vai fazer, esta pensando são muito imprevisíveis, nem eles sabem qual vai ser a atitude diante de uma situação. Por isso as pessoas tem que ter muita paciência com os filhos de Ogum Xoroquê
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